De fato, “o futuro não é mais como era antigamente”, como cantou a Legião Urbana. Nossos horizontes temporais estão sendo radicalmente transformados pelo frenesi contemporâneo que nos espreme entre o último tuíte e o próximo deadline: neste mundo imediatista, repleto de presenças evanescentes e famas que duram 15 segundos no Insta ou no TikTok, a
Publicado em: 29/04/22Por Eduardo Carli de Moraes RESUMO: Neste trabalho na área da filosofia da educação, exploramos a inconclusão como fenômeno que se encontra na raiz da educação, apontando pontes possíveis entre as concepções de Freire e Vygotsky sobre infância, desenvolvimento,...
Publicado em: 12/10/23CAPÍTULO 3 DE “TEMPO: COMPOSITOR DE DESTINOS” Por Eduardo Carli de Moraes LEIA O CAP. 1 – Morando nas mandíbulas do crocodilo LEIA O CAP. 2 – Um urubu pousou em minha sorte Pintura de abertura: J. William Waterhouse...
Publicado em: 20/08/22Por Eduardo Carli de Moraes Artigo apresentado como trabalho final na disciplina “Percepção, tempo e memória: um estudo sobre o pensamento demonstrativo”, dos professores Marcos Rosa (UERJ) e Guilherme Ghisoni da Silva (UFG), Semestre 2021.2, no Doutorado em Filosofia...
Publicado em: 04/06/22“Trata-se sempre de liberar a vida lá onde ela é prisioneira, ou de tentar fazê-lo num combate incerto.” DELEUZE & GUATTARI, O Que É A Filosofia, 1991 “Sr. cidadão, eu quero saber: com quantos quilos de medo se faz uma tradição?”TOM ZÉ, Sr. Cidadão No Brasil contemporâneo, o conservadorismo manifesta-se como epidemia, como uma patologia
Publicado em: 13/08/22Por Eduardo Carli de Moraes Artigo apresentado como trabalho final na disciplina “Percepção, tempo e memória: um estudo sobre o pensamento demonstrativo”, dos professores Marcos Rosa (UERJ) e Guilherme Ghisoni da Silva (UFG), Semestre 2021.2, no Doutorado em Filosofia da Universidade Federal de Goiás. PDF apenas texto disponível no Research Gate. CAP. 1 – INTRODUÇÃO:
Publicado em: 04/06/22O futuro (o que ainda não é) e o passado (o que já foi) podem ambos servir como destinações possíveis para as aventuras exploratórias destes cosmonautas da criatividade que são os artistas da ficção especulativa. Tanto o futuro quanto o passado são ficcionalizáveis, a imaginação fabulatriz pode tanto criar amanhãs quanto ontens. Ainda que nossa
Publicado em: 22/05/22Apesar das lunáticas fantasias de bilionários que querem colonizar Marte, para que uma casta de ricaços possa abandonar uma Terra devastada , o fato é que não há planeta B para onde possamos todos fugir. E os plutocratas ainda não aprenderam esta lição banal, este óbvio ululante: não há negócios em um planeta morto. Nem
Publicado em: 06/05/22De fato, “o futuro não é mais como era antigamente”, como cantou a Legião Urbana. Nossos horizontes temporais estão sendo radicalmente transformados pelo frenesi contemporâneo que nos espreme entre o último tuíte e o próximo deadline: neste mundo imediatista, repleto de presenças evanescentes e famas que duram 15 segundos no Insta ou no TikTok, a
Publicado em: 29/04/22“Olhe para trás: nada foi para nósTodo o tempo infinito antes da gente nascer!Isto é como um espelho vazio onde vêm se refletirAquilo que será o tempo que se seguirá à nossa morte.O que perceberíamos nisto de horrível ou de triste?Não é isto um repouso mais doce que o sono?” (LUCRÉCIO, DA NATUREZA: III, 972-977)
Publicado em: 08/04/22Para explodir com o dualismo entre cultura e barbárie, Benjamin irá mostrar que não há obra-prima de que se gabem os povos civilizados que não esteja marcada por uma bárbara violência recalcada, como Löwy explica: “Na medida em que a alta cultura é produzida pelos privilégios advindos da labuta viva das massas, na medida em
Publicado em: 05/02/22“Peço para ser livre pois o sacrifício de minha liberdade não foi voluntário.” Suzanne, em A Religiosa de Diderot Luminar do movimento Iluminista e um dos principais propulsionadores da Enciclopédia, Denis Diderot (1713-1784) também foi um romancista que utilizou a literatura como campo de denúncia. Entre seus alvos principais estavam as trevas do obscurantismo religioso que transforma
Publicado em: 15/12/21“Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou”, cantou Renato Russo (1960–1996) em uma das canções mais filosóficas da Legião Urbana (“Tempo Perdido”, do álbum Dois, de 1986). Tal percepção de que o despertar para um novo dia implica a perda de tudo o que já passou assemelha-se ao que expressou
Publicado em: 30/09/21por Eduardo Carli de Moraes As palavras, como as plantas, têm raízes. Sua aparência imediata esconde uma imensidão de passado, de história, de experiência coletiva, soterrada por baixo do verbo. As palavras, apesar da solidez em que aparecem em seu estado de dicionário, também fluem, ainda que não tão velozes como os rios, e também têm
Publicado em: 07/04/21A Casa de Vidro Ponto de Cultura e Centro de Mídia