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Em rota de colisão com “Melancolia”: sinistro sci-fi de Lars Von Trier repercute em Latour, Viveiros de Castro, Zizek e Byung Chul-Han

“The universe seems neither benign nor hostile, merely indifferent.” CARL SAGAN “Há inocentes que não escapam que lhes caia um raio na cabeça”, diz a Cleópatra de William Shakespeare. Em Melancholia, Lars Von Trier levou mais longe este preceito trágico: pegando carona num enredo de ficção científica, sugeriu que há...

Publicado em: 13/05/22

A ficção confronta todo o nonsense do real: sobre “Mais Estranho Que A Ficção” (2006), a tragicomédia de Marc Forster

Mark Twain dizia que “não deve espantar ninguém que a verdade seja mais estranha que a ficção” – afinal de contas, “a ficção tem que fazer sentido” . Já a verdade… os paladares maduros sabem muito bem o quanto pode ser amarga e cruel. A verdade muitas vezes nos...

Publicado em: 04/03/21

PROMETEU DESACORRENTADO – A responsabilidade pelos viventes vindouros na filosofia de Hans Jonas (1903 – 1993)

Conta a lenda que Prometeu, após ter roubado o fogo do Olimpo para presenteá-lo aos mortais, foi punido por um Zeus furibundo e vingativo. Era conduta costumeira: os suplícios que Zeus aplica a seus desafetos são um manual prático de crueldade e sadismo – que o digam Sísifo, Tântalo,...

Publicado em: 11/07/20

DA ANGÚSTIA SOLITÁRIA À REVOLTA SOLIDÁRIA: sobre a filosofia de Albert Camus em época de peste

“Se deveras existe um pecado contra a vida, talvez não seja tanto o de desesperar com ela, mas o de esperar por outra vida, furtando-se assim à implacável grandeza desta.” ALBERT CAMUS em “Núpcias”  CAPÍTULO 1: A Indesejada das Gentes Confinados na implacável finitude da vida, nós, os mortais,...

Publicado em: 13/06/20

No filme “Kursk”, a tragédia submarina filmada por Thomas Vinterberg ilustra o conceito existencialista de “situação-limite” (Karl Jaspers)

“No one has forever… but I wanted more.” Uma das frases na última carta antes da morte escrita por um marinheiro no Kursk A ninguém é concedida a eternidade. Esta verdade que soa banal – ou seja, o fato que qualquer um de nós é mortal e nunca ninguém...

Publicado em: 14/01/20

A HUMANIDADE DESPEDAÇADA – Lições de Dilaceramento no filme “Em Pedaços”, de Fatih Akin (Alemanha, 2017, 1h46min)

“A desumanidade terá um grande futuro.”Paul Valéry Não há porque temer o desaparecimento do despedaçamento humano: prosseguimos divididos e nos matando como se fôssemos feras ferozes. O foco principal do perturbador Em Pedaços (título original em alemão: Auf Der Nichts; título em inglês: In The Fade), do cineasta turco-alemão Fatih Akin...

Publicado em: 11/04/19

A CASA QUE JACK CONSTRUIU – Lars Von Trier nos provoca a pensar sobre Mal e a Carnificina em tempos de Neofascismo

“O truque mais esperto do Diabo é convencer nos de que ele não existe.” – Charles Baudelaire Nesses tenebrosos tempos de neofascismo, os artistas que estão à altura de seu tempo têm reagido com obras importantes e significativas que nos nos provocam a pensar sobre o Mal e a Carnificina na atualidade. Lars...

Publicado em: 27/11/18

CLARICE LISPECTOR E O AMOR FATI – Ou: Como dizer “Sim!” até mesmo às Baratas

A síntese da sabedoria, segundo Nietzsche, cabe nesta fórmula em latim: amor fati, o “amor ao destino”, atitude do sujeito capaz de abraçar com júbilo tudo o que se passa em sua vida, sem a exclusão dos aspectos mais trágicos e sofridos que toda existência humana inclui. A artista-pensadora Clarice Lispector...

Publicado em: 15/10/18

SIMONE WEIL: UMA FIGURA HUMANA FORA DO COMUM – por José Paulo Paes em “Epopéia e Miséria Humana”

“Parece-me impossível imaginar para a Europa um renascimento que não leve em conta as exigências que Simone Weil definiu.” Albert Camus   Uma das mulheres mais notáveis do último século, Simone de Beavoir, relembra com as seguintes palavras outra figura marcante do pensamento francês no século XX: “Simone Weil me intrigava...

Publicado em: 22/04/18

“CORAÇÕES LIVRES”, um filme de Susanne Bier (Dinamarca/Dogma 95, 2002) #CinephiliaCompulsiva

“CORAÇÕES LIVRES”, de Susanne Bier (Dinamarca, 2002, 109 min), é uma obra vinculada ao movimento Dogma 95, inaugurado por Lars von Trier e Thomas Vinterberg em 1995 e deslanchado por filmes inaugurais altamente provocativos como Os Idiotas, Festa de Família e O Rei Está Vivo. Este filme de Susanne Bier prova que...

Publicado em: 10/06/17

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