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Fantasias de imperialismo intergalático – Sobre “As Crônicas Marcianas” de Ray Bradbury  (1950)

RAY BRADBURY por Eduardo Carli de Moraes para A Casa de Vidro Que importância poderia ter um romance sci-fi dos anos 1950 para nossa reflexão e deliberação coletivas acerca da preocupante situação contemporânea, onde o...

Publicado em: 08/02/23

“AS VINHAS DA IRA” (The Grapes of Wrath), de John Steinbeck

(Editora Record, 574 pgs) “As Vinhas Da Ira” é mais que um livro: é quase um Monumento Norte-Americano, daqueles que exige respeito e veneração idênticos ao que alguns patriotas sentem frente à Estátua da Liberdade ou à Casa Branca… Exagero? Talvez sim, mas parece-me quase unânime a opinião de...

Publicado em: 03/02/23

Sci-fi contrafactual “Máquinas Como Eu”, de McEwan, explora um ménage-à-trois transhumano num mundo onde Turing chegou vivo aos anos 1980

O futuro (o que ainda não é) e o passado (o que já foi) podem ambos servir como destinações possíveis para as aventuras exploratórias destes cosmonautas da criatividade que são os artistas da ficção especulativa. Tanto o futuro quanto o passado são ficcionalizáveis, a imaginação fabulatriz pode tanto criar...

Publicado em: 22/05/22

O 13º ANDAR – Ofuscado por Matrix, este arrojado filme sci-fi de 1999 merece ser redescoberto e decifrado

“I wasn’t the first person to be troubled by the possibility that nothing is real.” – DANIEL GALOUEY No ano que encerrou o século 20, o arrasa-quarteirão “Matrix” (das Wachowski) ofuscou um outro filme de ficção científica sensacional e digno de toda nossa atenção: “O 13º ANDAR” (THE THIRTEENTH...

Publicado em: 11/05/22

A denúncia de Diderot: o convento-claustro como máquina de moer mulheres em “A Religiosa”

“Peço para ser livre pois o sacrifício de minha liberdade não foi voluntário.” Suzanne, em A Religiosa de Diderot Luminar do movimento Iluminista e um dos principais propulsionadores da Enciclopédia, Denis Diderot (1713-1784) também foi um romancista que utilizou a literatura como campo de denúncia. Entre seus alvos principais estavam as...

Publicado em: 15/12/21

A vida como “involuntária passagem pela terra de um filho do caos” – Pirandello e “A Excluída”

Luigi Pirandello nasceu na Sicília, em 1867, numa província chamada Caos. Brincando com este fato biográfico, o escritor italiano, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1934, diria de sua vida que ela foi  “a involuntária passagem pela terra de um filho do caos.”  Esta noção também se expressa...

Publicado em: 23/11/21

“A Brincadeira”, romance de estréia de Milan Kundera – Crítica por Eduardo Carli em A Casa de Vidro

A Brincadeira é o livro de estréia do escritor tcheco Milan Kundera, escrito em 1965 e adaptado para o cinema em 1969 pelo cineasta Jaromil Jireš. Trata-se de um romance em 7 partes que utiliza 4 diferentes narradores em primeira pessoa (uma técnica sofisticada de variação de perspectivas também utilizada com...

Publicado em: 23/11/21

Fernanda Torres põe a glória de ponta cabeça: a vida finita e seu cortejo de tragicômicos horrores na obra da genial artista brasileira.

AS TRAGICOMÉDIAS DA EXISTÊNCIA A arte pode ser uma ação de afronta contra o absurdo de que a existência está repleta. Pode ser um espelho do que há de cômico e de trágico nesta nossa condição tão maravilhosa e tão desgraçada. Nos dois romances publicados por Fernanda Torres –...

Publicado em: 14/09/20

AS REVOLUÇÕES SÃO INFINITAS – As lições da obra prima da ficção científica distópica, “Nós” de Zamiátin (URSS, 1920s)

Escrito na Rússia pós-Revolução Bolchevique, no início dos anos 1920, quando a nação estava em plena Guerra Civil, o livro Nós de Zamiátin (Ed. Aleph, 2017, 344pgs.) já teria entrado para a história da literatura distópica do século XX somente por esta façanha: inspirar a criação de duas das obras mais significativas...

Publicado em: 19/06/20

DA ANGÚSTIA SOLITÁRIA À REVOLTA SOLIDÁRIA: sobre a filosofia de Albert Camus em época de peste

“Se deveras existe um pecado contra a vida, talvez não seja tanto o de desesperar com ela, mas o de esperar por outra vida, furtando-se assim à implacável grandeza desta.” ALBERT CAMUS em “Núpcias”  CAPÍTULO 1: A Indesejada das Gentes Confinados na implacável finitude da vida, nós, os mortais,...

Publicado em: 13/06/20

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