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QUEM MATOU ESSE CORVO NO PARAPEITO DA JANELA? – Por Bernardo Santana

Por Bernardo Santana para A Casa de Vidro Biografias de bandas de rock podem muitas vezes ser descritas se utilizando do surrado (mas não menos verdadeiro) cliché: “É como assistir um desastre de carro em câmera lenta”. Hard to Handle: The Life and Death of the Black Crowes (Da...

Publicado em: 14/04/23

UMA DISTOPIA TERRIVELMENTE EVANGÉLICA: Sobre “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, uma das obras-primas do cinema brasileiro em 2022

“O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.” SIMONE DE BEAUVOIR. O Segundo Sexo Vol 2: A Experiência Vivida. O Brasil contemporâneo mostra-se um terreno dos mais férteis para a difusão das estéticas do terror e da distopia. Falar em “país do futuro” e...

Publicado em: 03/10/22

INTERRUPTERS: Muito mais que o ska-punk mais chiclete do pedaço.

Caí violentamente fissurado numa droga sônica bombando no pedaço: The Interrupters, banda da Califórnia que grava pela Hellcat Records, um selo da Epitaph. Justo quando as veias pediam uma dose cavalar de punkadaria política e poesia flamejante, descobri nos Interrupters uma banda que é muito mais que o ska-punk...

Publicado em: 13/08/20

AS REVOLUÇÕES SÃO INFINITAS – As lições da obra prima da ficção científica distópica, “Nós” de Zamiátin (URSS, 1920s)

Escrito na Rússia pós-Revolução Bolchevique, no início dos anos 1920, quando a nação estava em plena Guerra Civil, o livro Nós de Zamiátin (Ed. Aleph, 2017, 344pgs.) já teria entrado para a história da literatura distópica do século XX somente por esta façanha: inspirar a criação de duas das obras mais significativas...

Publicado em: 19/06/20

TORQUATÁLIA – PRECIOSA GEMA NA GELÉIA GERAL BRASILEIRA: Sobre a vida e a obra meteóricas de Torquato Neto (1944-1972)

“Escute, meu chapa: um poeta não se faz com versos. É o risco, é estar sempre a perigo sem medo, é inventar o perigo e estar sempre recriando dificuldades pelos menos maiores, é destruir a linguagem e explodir com ela.”TORQUATO NETO (1944 – 1972)  “Na geléia geral brasileira alguém tem de...

Publicado em: 13/03/20

No filme “Kursk”, a tragédia submarina filmada por Thomas Vinterberg ilustra o conceito existencialista de “situação-limite” (Karl Jaspers)

“No one has forever… but I wanted more.” Uma das frases na última carta antes da morte escrita por um marinheiro no Kursk A ninguém é concedida a eternidade. Esta verdade que soa banal – ou seja, o fato que qualquer um de nós é mortal e nunca ninguém...

Publicado em: 14/01/20

Cuba e a ética da solidariedade internacionalista: a Ilha acolhe os doentes de Chernobil no filme “O Tradutor” (2018)

O desastre na usina nuclear de Chernobil, no norte da Ucrânia (então pertencente à URSS), no ano de 1986, foi tema d’uma mini-série lançada em 2019 pela HBO e d’um livro da vencedora do Nobel de Literatura Svetlana Alexiévich. Cerca de 25.000 pessoas, que tiveram graves impactos na saúde...

Publicado em: 06/01/20

JOKER – O pavor das vilanias viralizáveis na recepção do filme “Coringa”, de Todd Phillips

por Eduardo Carli de Moraes para A Casa de Vidro 1. OS FILMES VOLTARAM A SER PERIGOSOS? Durante a insurreição parisiense de Maio de 1968, muitos muros pixados gritavam: “O que queremos de fato é que as idéias voltem a ser perigosas.” Esta frase-tijolada, de autoria atribuída a Guy...

Publicado em: 06/10/19

Artvismo feminista negro e interseccional cintila no álbum de estréia da Bia Ferreira, “Igreja Lesbiteriana” (2019) [Download e Crítica]

A música é uma arma, ensinava Fela Kuti, e Bia Ferreira foi boa aprendiz: ela funde seu ativismo com sua arte, propulsionando um mix explosivo de produção cultural e engajamento político em seu primeiro disco. Na Noize, Brenda Vidal percebeu bem que “na cena musical independente e contemporânea, Bia parece ser...

Publicado em: 03/10/19

As tragédias sociais causadas pelo Supremacismo Branco são o foco de “Skin”, filme vencedor do Oscar de melhor curta-metragem de 2019

O filme “Skin” (Pele), de Guy Nattiv  , venceu o Oscar de melhor curta-metragem (live action) de 2019: em 20 minutos de narrativa intensa, a obra uma fábula ultraviolenta que põe em foco “o ciclo vicioso da perpetuação do ódio”, como aponta a resenha em Plano Crítico....

Publicado em: 04/08/19

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