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A negligência genocida do desgoverno Bolsonaro e o imprescindível grito coletivo “sem anistia!”

Em outro contexto histórico, até poderíamos engolir sem regurgitar alguns discursos que pregam: “agora é bola pra frente!”, “chega de remoer o passado e abrir feridas já cicatrizadas”, “bóra deixar para trás o que passou e olhar somente pro futuro!” etc. Porém, hoje, a probabilidade é alta de que...

Publicado em: 24/02/23

FERIDAS NARCÍSICAS E VERDADES AMARGAS: Sobre Charles Darwin como descrito no filme “Creation” de Jon Amiel

por Eduardo Carli de Moraes para A Casa de Vidro A Humanidade inteira agindo como o Narciso do mito grego: eis o que Sigmund Freud diagnostica, com o frio escalpelo de sua razão crítica, quando fala nas três feridas narcísicas que até hoje sofremos como efeitos das revoluções científicas....

Publicado em: 18/02/23

Dissonância cognitiva coletiva: um conceito-chave para a decifração da conjuntura sócio-política contemporânea

“As uvas do desapontamento são sempre amargas.”ESOPO, Fábulas “O bolsonarismo em dissonância cognitiva coletiva se aproxima de um momento traumático: o choque frontal com a realidade. A avaliação é do ensaísta João Cezar de Castro Rocha…” JORNAL ESTADO DE MINAS, Nov. 2022 Nestes tempos de conflagração e discórdia, de...

Publicado em: 15/11/22

Suicídio juvenil na era do cyber-bullying e do pornô de revanche – Sobre “Ferrugem” (2018), de Aly Muritiba

O drama de auto-extinção cantado por Renato Russo – “ela se jogou da janela do quinto andar, nada é fácil de entender…” – teve suas definições atualizadas para a era dos celulares em Ferrugem, de Aly Muritiba. Na lendária música do álbum As Quatro Estações (1984), a Legião Urbana punha seu...

Publicado em: 07/11/22

Conservadorismo: a patologia social da estagnação. Raio-X da visão de mundo pestífera de quem tem fobia da transformação.

“Trata-se sempre de liberar a vida lá onde ela é prisioneira, ou de tentar fazê-lo num combate incerto.” DELEUZE & GUATTARI, O Que É A Filosofia, 1991 “Sr. cidadão, eu quero saber: com quantos quilos de medo se faz uma tradição?”TOM ZÉ, Sr. Cidadão No Brasil contemporâneo, o conservadorismo...

Publicado em: 13/08/22

O AMOR SEM RESTRIÇÕES À TOTALIDADE DA VIDA: Lou Salomé & Nietzsche – Confluências e Dissonâncias

HINO À VIDA (1881)de Lou Salomé Tão certo quanto o amigo ama o amigo,Também te amo, vida-enigmaMesmo que em ti tenha exultado ou chorado,mesmo que me tenhas dado prazer ou dor. Eu te amo junto com teus pesares,E mesmo que me devas destruir,Desprender-me-ei de teus braçosComo...

Publicado em: 07/07/20

Maria Rita Kehl, em novo artigo, responde à questão: “o ressentimento chegou ao poder?”

O ressentimento, apesar do tom morno e conformista das lamentações que provoca, deve ser entendido como uma paixão. Mais especificamente, o ressentimento está entre aquelas que Espinosa qualificou como paixões tristes. A raiz da palavra “paixão” nos remete ao sentido primordial da palavra páthos – a mesma de que...

Publicado em: 28/01/20

EM DEFESA DA DIGNIDADE DO ATEÍSMO, por Slavoj Žižek: “O ateísmo é um legado pelo qual vale a pena lutar”

O ateísmo é um legado pelo qual vale a pena lutar Slavoj Žižek no The New York Times (2006) Por séculos, nos foi dito que sem religião não somos mais do que animais egoístas lutando pelo nosso quinhão, nossa única moralidade a de uma matilha de lobos; apenas a religião, dizem,...

Publicado em: 30/06/19

O CASO WILHELM REICH – Como um dos melhores decifradores da Psicologia de Massas do Fascismo terminou a vida detrás das grades nos EUA da Guerra Fria

1. A INCOMPREENDIDA REVOLUÇÃO PSICOTERAPÊUTICA E POLÍTICA DE WILHELM REICH Nos EUA dos anos 1950, em plena Caça às Bruxas da Guerra Fria, época em que estava vigente uma insana Cruzada Anti-comunista na YankeeLândia, os livros de Wilhelm Reich (1897-1957) foram censurados e queimados. Não só as palavras que...

Publicado em: 30/04/19

CONTRACULTURAS: Laboratórios de outras formas de existir – Sobre o legado de Luiz Carlos Maciel

  “A liberdade se dá como conquista porque só existe como empenho de libertação”, escreve Luiz Carlos Maciel (1938 – 2017) em seu texto Ontologia da Liberdade (RJ: 2014, p. 268). Trocando em miúdos: nenhuma liberdade cairá do céu, chovendo de graça no colo de quem nada fez por ela....

Publicado em: 02/04/19

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