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Pensando durante a queda no abismo, Ailton Krenak abre o paraqueda colorido do “Futuro Ancestral”

O Rio que era Doce hoje está em coma e seu nome transfigurou-se numa amarga ironia. Às margens deste <curso d’água chamado de Watu pelo povo Krenak>, hoje devastado pelo crime hediondo que o contaminou com resíduos da mineração após a ruptura das barragens em Minas Gerais, Ailton Krenak...

Publicado em: 02/06/23

A NOVA CARNE: Perplexidades diante das mutações do humano no cinema de Cronenberg

Por Eduardo Carli de Moraes Originalmente publicado no Awestruck Wanderer PRÓLOGO Em 2014, passei uma tarde inteira vagando pela exposição Evolution, maravilhosamente produzida pelo Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF) em uma homenagem a um dos maiores artistas vivos do Canadá, David Cronenberg. Eu já era um admirador...

Publicado em: 06/07/22

GERAÇÃO DESATENÇÃO: A complexidade dos fenômenos atencionais no mundo da hiperconectividade contemporânea

Por Eduardo Carli de Moraes Artigo apresentado como trabalho final na disciplina “Percepção, tempo e memória: um estudo sobre o pensamento demonstrativo”, dos professores Marcos Rosa (UERJ) e Guilherme Ghisoni da Silva (UFG), Semestre 2021.2, no Doutorado em Filosofia da Universidade Federal de Goiás. PDF apenas texto disponível no...

Publicado em: 04/06/22

Tsunamis de Demagogia Digital na Era do Colonialismo de Dados e das Câmaras de Ecos – Eduardo Carli

O HOMEM PÓS-ORGÂNICO Não estamos vendo a proliferação de fatos sociais e narrativas envolvendo robôs, ciborgues, clones, androides, autômatos, próteses, cirurgias plásticas, membros mecânicos enxertados em organismos, microchips inseridos em cérebros, “bioportas”, O.G.M.s, máquinas que aprendem e “algoritmos inteligentes”? Trata-se da era do “homem pós-orgânico” analisada com brilhantismo por...

Publicado em: 01/06/22

“O Show de Truman” (1998): da Caverna do Espetáculo à aventura fora da bolha

“O pão com que a indústria cultural alimenta os homens continua a ser a pedra da estereotipia.” – Adorno & Horkheimer (Dialética do Esclarecimento, pg 123) A Caverna de Platão, reinventada na era hi-tech da Indústria Cultural, subvertida por um protagonista que não suporta mais sua vida confinada na “bolha”: eis...

Publicado em: 21/05/22

Não há planeta B nem tempo a desperdiçar com positividades tóxicas

Apesar das lunáticas fantasias de bilionários que querem colonizar Marte, para que uma casta de ricaços possa abandonar uma Terra devastada , o fato é que não há planeta B para onde possamos todos fugir. E os plutocratas ainda não aprenderam esta lição banal, este óbvio ululante: não há...

Publicado em: 06/05/22

COMO SER UM BOM ANCESTRAL: Combata o sonambulismo moral para não ser como a “rã na panela”

De fato, “o futuro não é mais como era antigamente”, como cantou a Legião Urbana. Nossos horizontes temporais estão sendo radicalmente transformados pelo frenesi contemporâneo que nos espreme entre o último tuíte e o próximo deadline: neste mundo imediatista, repleto de presenças evanescentes e famas que duram 15 segundos...

Publicado em: 29/04/22

Brasil – sumidouro de gentes e rios: sobre as vítimas do genocídio covídico e os clamores dos Pajeús

Mais de 700.000 humanos nascidos no território dito brasileiro foram ralo abaixo neste sumidouro de gente em que transformaram o país, neste moedor-de-carne-humana que foi o bolsonarismo durante a pandemia. Sumidouro de gentes e “construtor de ruínas”, como disse no título de seu impressionante livro a Eliane Brum, o...

Publicado em: 21/04/22

O salto de tigre rumo ao passado: Walter Benjamin e como arrancar a História das garras do conformismo imobilista

Para explodir com o dualismo entre cultura e barbárie, Benjamin irá mostrar que não há obra-prima de que se gabem os povos civilizados que não esteja marcada por uma bárbara violência recalcada, como Löwy explica: “Na medida em que a alta cultura é produzida pelos privilégios advindos da labuta...

Publicado em: 05/02/22

Tô de Bowie desde que conheci o clássico queer “Hunky Dory” (1971) | A Casa de Vidro.com

A vida e obra camaleônicas do ícone David Bowie (1947-2016) suscitam ainda hoje uma avalanche de comentários, documentários e análises justamente por se tratar de um multi-artista que encarna uma esfinge. Ainda bem que não seremos devorados se não conseguimos decifrá-la! O esforço do crítico e do admirador no sentido desta...

Publicado em: 30/01/22

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