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A VIDA ARDENTE – Um poema de Verhaeren

  A VIDA ARDENTE Meu coração, eu o preenchi com o belo tumulto humano. Tudo o que foi vivo e ofegante na terra, Audácia louca, vontade surda, ardor austero E a revolta de ontem e a ordem de amanhã Não esfriou-os, para poder julgá-los, meu pensamento. Carvões escuros, transformei-vos...

Publicado em: 17/01/17

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