“Pastor em nome de Deus
Se junta a miliciano
O diabo já tá aqui
E o povo passando pano…“
PLANET HEMP, “Eles Sentem Também”
“O povo não deve temer seu governo, é o governo que deve temer seu povo!” – evocando este viral slogan presente em V de Vingança, o Planet Hemp dá propulsão à jardinagem libertária de seu álbum primeiro álbum de inéditas em 22 anos: Jardineiros (2022).
Como escreveu Mauro Ferreira no G1, “o abismo social do Brasil continua profundo, tendo sido mais cavado nos últimos anos. Essa distopia faz com que o Planet Hemp soe extremamente atual ao manter o ritmo e a raiva no discurso ativista do novo disco (…) Principal bandeira hasteada pelo Planet Hemp desde o primeiro álbum, Usuário (1995), a descriminalização da maconha simboliza a luta política da banda contra o autoritarismo que, na guerra cotidiana da selva das cidades, acaba vitimando pretos e pobres, alvos preferenciais das balas supostamente perdidas.”
Reavivando a memória de Marcelo Yuka, o falecido artista d‘O Rappa, o disco traz como abre-alas a evocação do “poder inimaginável” que nós adquirimos quando o “instrumento do medo não funciona”. Convocando Criolo para reforçar nos vocais do refrão de abertura de uma “Distopia” nitroglicerinada, a banda carioca, liderada pelas vozes ressonantes dos MCs Marcelo D2 e B Negão, completada pelos timaço de músicos Nobru Pederneiras (guitarra), Formigão (baixo) e Pedro Garcia (bateria), dá início ao quarto disco de sua carreira frisando: “os que detêm o poder precisam ter medo… medo do povo!”
“Lançado às vésperas do segundo turno da campanha presidencial entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro”, destacou C. Facchi no Música Instantânea, “[o disco] captura com perfeição o clima de insegurança e caos social que divide o país. O crítico, que dá nota 7 pro disco, destaca que eles “batem de frente contra o avanço do conservadorismo, o domínio das milícias e a hipocrisia que tomou conta do país pós-golpe de 2016. Um furioso exercício criativo que garante fluidez e potência ao repertório…”
Se a besta-multicabeças do opressor nos quer amedrontados, o Planet Hemp nos quer ousados, com a valentia de amar, lutar e plantar – mesmo que certas plantas tenham sido postas (injustamente) fora-da-lei. “Jardineiro não é traficante”, repetem no refrão da faixa título, antes de recomendarem aos cumpádis: “Não compre, plante!” O direito ao cultivo das plantas que curam está por todo lado neste álbum faz a cultura cannábica voltar a explodir no mainstream nesta salutar afronta ao proibicionismo hoje bolsonarizado. Em um dos quadrinhos que compõe o belo mosaico da capa, eles fazem uma das muitas questões que não querem calar: “com quantos pobres se faz um rico?”
Banda gigante que traz terremotos a Lollapaloozas, indomável caldeirão da fusão de rítmicos e líricas, eis o Brasil da criatividade não domesticada, fortalecida pelo Tropkillaz (“Ainda), pela sampleada MC Carol (“Onda Forte”) e pelo trapper argentino Truero (na bilíngue “Meu Barrio”), dentre outros convidades de peso. Com as pupilas dilatadas, cabeça ativa e sem papas na língua: “Adivinha, doutor, quem tá de volta na praça? Planet Hemp, esquadrilha da fumaça!”
São 15 novas canções que se espalham por 38 minutos de música, marcando o oportuno comeback desta entidade da música subversiva brasileira. Que segue puxando fumo (“uma erva natural não pode te prejudicar”) e esbanjando coragem para lutar contra milicianos e falsos messias. Que volta para atender a uma demanda: “o momento político cobrou nossa volta”, contaram à CNN.
Que honra ainda seus heróis – um Manu Chao aqui, um Eduardo Galeano acolá – chegando sem delicadeza para deixar sangrar das veias abertas de Latinoamérica um terrorismo lírico de alta voltagem. Que deve ser o equivalente, ao sul do Equador, de entidades do norte como System of a Down e Rage Against the Machine. A onda é forte e vai te marcar tanto que você não corre o risco da amnésia. Estas pancadas sônicas deixam cicatriz, a banda não nos concede anistia! Marcando espaço e época, o Planet Hemp retorna disparando, com a ajuda de Tantão e os Fita, versos assim:
“Com sangue, terror e mentira
Assim a história vai sendo contada
Lucro em cima de vidas
Tudo pronto pra burguesada
Democracia no Brasil
Puro Conto de Fardas
Militares no comando
Espantalho bota a cara
Genocídio após genocídio
As veias ainda estão abertas
Roubaram tudo que é nosso
E nos jogaram no meio da guerra
O Brasil tá em guerra
América do Sul em convulsão
Ao som do Piri Pak
Explode a população
Ouro manchado de sangue
Não tem riqueza inocente
O passado deixaram mudo?
Ou surdo é o presente?
Ouro manchado de sangue
É o terror do continente
O passado deixaram mudo?
Ou surdo é o presente?
Dor dos antepassados
Gritos dos ancestrais
Papo neoliberal
Por aqui ninguém aguenta mais
Assassinos, vampiros
Brasil agro-cassino
Querem que essa porra seja o nosso destino
O império não dorme
O império não para
24/7
Brasil com Z
Em larga escala
A desculpa deles são as drogas
Mas a guerra é contra o povo
Que segue firme e forte
E se cai
Cai e levanta de novo
Ouro manchado de sangue
Não tem riqueza inocente
O passado deixaram mudo?
Ou surdo é o presente?
Ouro manchado de sangue
É o terror do continente
O passado deixaram mudo?
Ou surdo é o presente?”
A discografia do Planet Hemp já incluía a poderosa tríade Usuário (1995), Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Para (1997) e A Invasão do Sagaz Homem Fumaça (2000). Este retorno, que ocorre bem na encruzilhada histórica que opõe bolsonarismo e lulismo, é mais que bem-vindo. Pois o que queremos de fato é que as bandas voltem a ser perigosas para o opressor. Que sejam insufladoras da desrepressão estratégica dos afetos insurrecionais dos oprimidos.
Agora a caravana tenta seguir passando, deixando o rastro da fumaça de maconha por onde passe, mas os cães que agora ladram são outros. A raiva dos canis bolsonaris evoca Brecht e sua alfinetada: “a cadela do fascismo está sempre no cio.” Que maldade com as cadelas…
Mais de duas décadas depois do Planet Hemp ter entrado num hiato de álbuns do estúdio, rompido agora, o cenário cultural é bem outro em relação àquele muito bem retratado no documentário Sem Dentes: Banguela Records e a Turma de 94, de Ricardo Alexandre.
Em meados dos 1990, na companhia de Raimundos, Skank, Mundo Livre S.A., Chico Science & Nação Zumbi, Little Quail & The Mad Birds, Maskavo Roots, Pato Fu, dentre outras bandas, o Hemp esteve à frente de um movimento cultural que colocou a subversão no mainstream. Honrando Bezerra da Silva e Dead Kennedys, influenciados tanto por Public Enemy quanto por Peter Tosh, a banda tornou-se um dos maiores furacões culturais a soprar para longe a mesmice do pop. Era o Hip Hop, pesadelo do pop, fusionado com o hardcore. Era o samba do morro flertando com o asfalto manguebeatizado. Tendo assinado com o selo Chaos da Sony, e embarcando em vários festivais onde ganhou notoriedade, como o Humaitá Pra Peixe de seu Rio natal, o Planet Hemp marcou época como uma das mais fortes entidades da cultura brasileira – e vendeu CD (e Acústico MTV) pra cacete.
Agora, em 2022, a treta é outra – tecnologicamente, o CD caiu em desuso e hoje tudo rola pelas plataformas online. A indústria fonográfica como a conhecíamos colapsou. E o Planet Hemp surfa bem nesta grande onda do digital, assim como surfou com maestria a “era dos CDs” com vendagens muito significativas para uma entidade contracultural, de insurgência artística anti-status quo.
Em “O Ritmo e a Raiva”, a banda, por mais hiper-atualizada que se mostre na sonoridade (que se abre ao trap e ao pós-hardcore, meio que fundindo Fugazi com Kendrick Lammar), se mostra ainda conectada a suas raízes, celebrando seus começos e rememorando sua acidentada trajetória: Black Alien aparece e relembra a saga dos anos 1990 do grupo, inclusive a célebre prisão dos músicos por apologia ao consumo de drogas. A lenda é alimentada sobre “os maconheiros mais famosos do Brasil”, que foram em cana em 1995, num típico abuso de poder da parte do proibicionismo empoderado com polícias, milícias, exércitos e cárceres.
Na mesma faixa, D2 relembra a amizade com Skunk, membro fundador da banda, fulminado pela AIDS em 1994 – e garante que “sua chama ainda está viva”.
Em um excelente filme de ficção baseado em fatos reais, “Legalize Já: Amizade Nunca Morre” (2018, dirigido por Johnny Araújo & Gustavo Bonafé), a narrativa dos primórdios recebeu um retrato audiovisual à altura daquele crucial momento de semeadura:
O Planet Hemp é relevante? A questão é pertinente, pois muitos comebacks fedem a empreendimentos caça-níqueis. Não parece ser este o caso. O Hemp volta pois a sociedade bolsonarizada demandava uma resposta insurrecional à altura, no campo da cultura. É para fortalecer na função hoje exercida por Baiana System, Pitty e Francisco El Hombre que o Planet Hemp desembarca de volta na cena brasileira. Às vésperas do re-empoderamento de Lula.
Eles conhecem as veias abertas da América Latina e não estão dispostos a calar consentindo diante de um “messias com arma na mão” e seu rebanho de zumbiotas (esta palavra, que mescla zumbis com patriotas, foi bem escolhida por Fernando Barros no podcast Foro de Teresina para se referir aos minions que seguem o Genocida). O Planet Hemp é a insurgência antifa que o Brasil tá pedindo, invadindo o campo sônico, mas indo além… assim como Os Racionais MCs, o Planet Hemp já se tornou algo de tal magnitude e grandeza que não pode ser lida apenas pelo fenômeno artístico, estético, a ser enquadrado no domínio das artes expressivas, tendo transbordado para a sociedade de modo a tornar-se movimento. Racionais e Planet Hemp são mais bandas-movimento do que bandas-empresa. E movimentos que necessitamos: de contestação, de participação ativa, de polifonia das rebeldias. Uma sociedade só é autêntica em sua primazia da democracia onde uma cultura assim é livre para ressoar.
Com seu explosivo mix de rap, rock’n’roll, psicodelia, hardcore e ragga, o Planeta Maconha segue produzindo uma cultura exalada das “mentes ativas” que a cannabis sativa propicia. Incendiários no sentido literal – fogo do beck pra acender as ideias! E incendiários no metafórico – é fogo nesta apatia, nesta obediência, nesta servidão voluntária! Que sejam cinzas a fascistização do país e as trevas obscuras do atual período! Como destacou o Portal Pepper, “Taca Fogo” “começa com a chamada Está no ar a Rádio Libertadora, em referência ao pronunciamento do revolucionário Carlos Marighella durante a tomada da Rádio Nacional.”
Com produção audiovisual de alta voltagem, o Planet Hemp também surfa bem a YouTubezição do mundo, a TikTokzação da cultura, mas longe de ser submisso às regras do jogo, entra no rolê para zoar as regras. A ostentação Planet Hempica costuma ser a da ousadia na afronta do que se considera autoridade ilegítima ou lei injusta. Os vídeos deles, hoje caindo na rede como petardos cyberpunk, tacam fogo na porra toda em vários sentidos – como só o Francisco El Hombre tem feito no cenário brazuca atual com tal incandescência.
Alinham-se as movimentos como Black Lives Matter, entrando em ressonância internacionalista também com protestos decoloniais como aqueles em que se derrubam e se depredam as estátuas de escravocratas e latifundários opressores que foram os lacaios do imperialismo “que “Conquistou”/submeteu a Latinoamérica…
Outro fator a frisar: envelhecer não precisa significar que o sujeito vai fatalmente tornando-se reacionário, conservador e domesticado. Marcelo D2, por exemplo, nascido em 1967, já aproxima-se dos 60 anos de idade, está em seu quarto casamento e já é avô; nada disso implicou que se tornasse um tiozão que tivesse deixado no retrovisor sua rebeldia juvenil.
Sua vida cotidiana nos últimos anos, atravessando todo o drama da pandemia de covid19 e do desgoverno genocida do Bozó, recebeu uma interessante crônica na reportagem O Rapper e a Polenta, publicada na Revista Piauí #179, escrita por Filipi Vilicic. Uma leitura altamente recomendada para quem quiser ter uma apreciação expandida de Assim Tocam os Meus Tambores, de 2020, álbum-solo mais recente do músico.
REVISTA PIAUÍ – “… assunto é Jair Bolsonaro, Marcelo D2 não se controla. Menos ainda no Twitter, onde fez de sua página com 1,1 milhão de seguidores um espaço de oposição sistemática ao presidente e à direita em geral.
O rapper passou um bom tempo afastado da rede social, mas voltou a dar mais atenção aos tuítes às vésperas do segundo turno da eleição de 2018, incomodado com a perspectiva de vitória de Bolsonaro. No dia 26 de outubro, o candidato presidencial perguntou no Twitter: “Quem é Marcelo de dois?” O músico respondeu: “Eu. E tô fazendo campanha contra vc… Vc deve tá sabendo, né? Veio aqui perguntar! Ainda estamos numa democracia e posso fazer isso… vou roubar muitos votos de você.” Bolsonaro retrucou com duas palavras: “Seja feliz.” Para Marcelo D2, o atual presidente representa a “pior faceta do país”, com sua combinação de “milico, crente e milícia”.
Desde então, passaram a ser frequentes os confrontos do rapper com os filhos do presidente e políticos bolsonaristas ou ex-bolsonaristas, como o deputado estadual Márcio Gualberto, do PSL do Rio de Janeiro, e o vereador paulistano e youtuber Arthur do Val, o Mamãe Falei, do Patriota. Mas seus embates vão além desse público. Em dezembro de 2019, a Justiça de São Paulo determinou que ele apagasse tuítes em que associava o governador paulista João Doria, do PSDB, à morte de nove jovens por policiais militares na favela Paraisópolis, a segunda maior da capital paulista, naquele mesmo mês. Em junho passado, nove policiais militares foram indiciados pela Polícia Civil de São Paulo por homicídio culposo, mas o caso ainda não está encerrado.
Marcelo D2 também é conhecido por não ter papas na língua quando compõe suas músicas. Durante a conversa com a piauí, ele cantou o trecho de uma das faixas inéditas de seu novo álbum com o grupo Planet Hemp. O lançamento do disco estava previsto para 2020, mas foi adiado para depois da pandemia, porque, segundo o músico, “só faz sentido voltar com a banda quando pudermos ter contato com os fãs”. O trecho da música diz: Eu tenho minha palavra/Ela tem valor/E a verdade é nua e crua/Não preciso de uma arma, seu bunda-mole, para ter respeito na rua/Andam em seus condomínios, malditos minions, fazendo arminha com a mão/Tem coisa mais cafona/do que rico roubando em nome de Deus cristão? Para enfatizar a letra, cantou num tom de voz agressivo, gesticulando as mãos como se estivesse numa manifestação.”
D2 antes já havia gravado 7 álbuns-solo de estúdio, iniciando com Eu Tiro É Onda (1998) e depois seguindo com À Procura da Batida Perfeita (2003), Meu Samba É Assim (2005), A Arte do Barulho (2008), …Canta Bezerra da Silva (2010), Nada Pode Me Parar (2013) e Amar É Para os Fortes (2018).
A resistência cultural que D2 lidera desde os anos 90 tem a ver com a fala franca sobre os tabus – por que o pai de família não abriria o jogo com os filhos e netos sobre drogas – e a guerra contra elas?
Já BNegão, no interím entre o terceiro álbum do Planet Hemp e o retorno em 2022, consolidou-se como figura maior através de sua banda Os Seletores de Frequência, que lançou uma trinca de álbuns notáveis: Enxugando Gelo (2003), Sintoniza Lá (2012) e TransmutAção (2015).
Uma banda relevante para a atualidade de um país é aquela que não teme expressar sua discórdia – e nesta arte o Planet Hemp sempre foi exímio na afronta crítica do opressor. “Ao invés de impor a segurança apavoram a população“, disparavam em “Porcos Fardados”. Não perderam nada de sua atualidade estes versos, assim como o Rappa segue válido e imorredouro – “todo camburão tem um pouco de navio negreiro…”.
Selecionemos entrar na frequência! Sintonizar lá, bora! Pra soar junto com agentes culturais e políticos que, como estes aqui, encaram a tarefa não apenas de criar cultura e forjar a nova arte sônica e lírica, mas ousam estar no palco da História, bradando por dias melhores e não querendo passar pano pra genocidas nem milicos golpistas. Eis a banda que, daqui pra frente, os fascistas do Brasil se esforçarão por odiar e tentarão calar – e cabe a nós que o silêncio imposto possa ser derrotado pela ressonância desta cannábica jardinagem libertária pelo globo terrestre afora…
Pra terminar, dois parágrafos sobre rap e samba em confluência. Aí tá um ponto fulcral. Marcelo D2 desbravou para a cultura brasileira como ninguém este domínio, hoje também trilhado pelo Criolo (que sambolizou-se também). Como destaca o Bruno Levinson, autor do livro Vamos Fazer Barulho! – Uma Radiografia de Marcelo D2, onde a linhagem de D2 é traçada:
“Cartola, João Nogueira, Afrika Bambaataa, Tim Maia… a linhagem é nobre e a mistura é a alma do negócio. No caldeirão sonoro de D2, o samba e o rap dão liga e representam o que há de mais criativo no atual cenário artístico brasileiro, alçando-o ao posto indiscutível de ‘arquiteto da música’ feita em nosso país. Original e contestador, D2 é um desses casos de confusão sadia entre vida e obra…” LEVINSON: 2007.
D2 e sua trupe são um organismo vivo, um coletivo operador de um liquificador audaz de influências e de raízes, tudo catalisado pela cannabis. Mixórdia sem purismo, onde as fronteiras entre gêneros e ritmos se diluem, tudo coliga com tudo, mas sobretudo o rap e o samba. É a dança do Exu hiphopper no cyber-terreiro. E isso aponta para o futuro da nossa criação cultural – que será afrofuturista e neotropicalista, ou não será nada que mereça mais que um punhado de notas de rodapé na historiografia da Cultura Viva!
Quero exemplificar, para terminar, esta audácia da mescla, esta louvável escassez de purismo, lembrando da belíssima mixórdia que Marcelo D2 propôs ao escolher seus 5 discos prediletos (quiet a mix, my very ‘high times’ long-time friend…):
– Porra, fudeu! Meu preferido de samba é Vida Boêmia de João Nogueira; de rap é Black on Both Sides do Mos Def; de rock é Electric Ladyland do Jimi Hendrix; de drum’n’bass é o Live in America do LTJ Bunken; e de jazz é Blue Train do Coltrane. (MARCELO D2: 2007, p. 225)
Eduardo Carli de Moraes
Goiânia, Nov. 2022
www.acasadevidro.com
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Mauro. Planet Hemp mantém o ritmo e a raiva no discurso ativista e atual do álbum ‘Jardineiros’. G1, 28/10/22.
FACCHI, Cleber. Crítica do álbum do Planet Hemp “Jardineiros”. Em Música Instantânea, 02/11/22.
LEVINSON, B. Vamos Fazer Barulho! – Uma Radiografia de Marcelo D2. Rio de Janeiro: Ed. Ediouro, 2007.
SCHLAEPFER, Fernando. “Jardineiros” têm como missão semear ideias, visões e utopias. Portal Pepper, 21/10/22.
VILISIC, Filipe. O Rapper e a Polenta, publicada na Revista Piauí #179.
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Publicado em: 22/11/22
De autoria: Eduardo Carli de Moraes
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