Por Eduardo Carli para A Casa de Vidro  “Não podes entrar duas vezes no mesmo rio.” Heráclito A vida é um troço que talvez possua uma única constante: a mudança. A impermanência é um dado permanente da condição dos viventes que somos – ou melhor, que estamos sendo. Ainda que muitas vezes a maioria de

“Pastor em nome de Deus Se junta a milicianoO diabo já tá aqui E o povo passando pano…“ PLANET HEMP, “Eles Sentem Também” “O povo não deve temer seu governo, é o governo que deve temer seu povo!” – evocando este viral slogan presente em V de Vingança, o Planet Hemp dá propulsão à jardinagem

Nos tempos mais truculentos da ditadura, sob a vigência do atroz AI-5, a repressão desceu seu porrete amedrontador sobre vários artistas brasileiros que foram censurados, encarcerados ou exilados. Era o apogeu da cultura do silenciamento que os milicos impunham em sua “Cruzada Anticomunista” (para citar o título do livro de Parenti). Estamos carecas de saber

O ponto de cultura A CASA DE VIDRO, ativo na cidade de Goiânia desde 2019 e que produz conteúdo on-line deste 2010, coordenada pelo professor do IFG e produtor cultural Eduardo Carli, tem realizado atividades de educação musical e cultura popular de relevância. Em parceria com Coró de Pau, banda Mundhumano e com cantor-compositor Diego

“Feito pra lembrar, pra sempre, esses anos sob a gestão do mais tosco dos toscos, o mais perverso dos perversos, o mais baixo dos baixos, o pior dos piores mandatários da nossa história. E pra contribuir, no presente, pra não reeleição do inominável.“Na íntegra, são 202 versos, mais o refrão, contra o ódio e a

LADAMA é um projeto musical marcado pelo empoderamento feminino, pela atuação de suas integrantes como arte-educadoras e pelas confluências entre ritmos latino-americanos – sem pudores, elas mandam ver cumbias e maracatus, porros e folks. O denso caldo sônico é engrossado pelas musicalidades populares do Brasil, da Colômbia e da Venezuela, com pitadas discretas de

O POP NÃO POUPA NINGUÉM Por Eduardo Carli de Moraes para A Casa de Vidro.com O criador assim resume os encantos punk de sua criatura – que não é pouca porcaria, é muita: – Conta a lenda que Bob Cuspe não nasceu, foi escarrado num subúrbio qualquer de uma grande cidade qualquer. Cresceu e se

“Sangro, mas canto! / Do luto à luta! / A cada grito de ódio que mente / Vai ecoar: Marielle, presente!” Com estes versos potentes, encharcados de justa rebeldia, a Funmilayo fez sua entrada no cenário cultural através da canção “Negração”. Esta culminava com um hino feminista, antipatriarcal, decolonial, que ressoa

#01 “MULHERES” – Versão Silvia Duffrayer e Doralyce #2: “CANÇÃO PARA NINAR GENTE GRANDE” (Samba-enredo Mangueira 2019) #03 – “PRA MATAR PRECONCEITO”, com Marina Iris e Nina Rosa #04 – “MEU DEUS, ESTÁ EXTINTA A ESCRAVIDÃO?” – Samba-enredo da Tuiuti 2018 #05 – “MARIA DE VILA MATILDE”, de Douglas Germano, com Elza Soares, Pitty e

A pandemia de covid19 nos amputou de tantas maneiras, nos traumatizou por tantas vias, que às vezes até nos esquecemos da extensão das perdas de mestres da cultura que o conluio entre o coronavírus e o desgoverno genocida acarretou: perdemos Aldir Blanc, Letieres Leite, Nelson Sargento, Genival Lacerda – dentre muitos outros. Em Goiás, uma