– ACREANIDADE CONFIGURADA PARA A TRANSCENDÊNCIA –por Eduardo Carli de Moraes, desenvolvido em 2024 a partir de texto originalmente publicado em Depredando o Orelhão ( 4 de abril de 2009) É, galera, hoje (pasmem!) falaremos sobre o Acre. Sem zueira – pois só a “acreanidade configurada para a transcendência” fez dos Los Porongas, na história recente de nossa música, esta
Publicado em: 26/10/24Em 23 de Outubro de 2024, foi realizado em A Casa de Vidro Ponto de Cultura um eventaço promovendo a confluência entre a cena musical e audiovisual em clima de insurgência anti-proibicionista: na ocasião, rolou a première do documentário...
Publicado em: 01/11/24por Eduardo Carli de Moraes para A Casa de Vidro Celebrando 10 anos desde o lançamento do marco “As Plantas Que Curam” (2014), um álbum que mudou os rumos da música goianiense e inseriu os Boogarins no mapa do...
Publicado em: 16/04/24por Eduardo Carli de Moraes para A Casa de Vidro Faz tempo que considero o Terra Cabula uma das preciosidades mais valiosas de nossa Cena Cerrado. Nos dias que correm, em que Ailton Krenak assume seu posto de “imortal”...
Publicado em: 13/04/24Gil Scott-Heron “Gil Scott-Heron, O artista afro-americano, é simplesmente uma das figuras mais cativantes e importantes do pop mundial”, dispara Alex Antunes no prefácio ao romance Abutre (Ed. Conrad). “Se você não conhece Gil Scott-Heron, ou até conhece mas nunca ouviu isto posto com tanta convicção, não se acanhe. Nem você nem este escriba estarão errados.
Publicado em: 01/06/20“Caía a tarde feito um viadutoE um bêbado trajando lutoMe lembrou Carlitos A lua tal qual a dona do bordelPedia a cada estrela friaUm brilho de aluguel E nuvens lá no mata-borrão do céuChupavam manchas torturadasQue sufoco… louco! O bêbado com chapéu-cocoFazia irreverências milPra noite do BrasilMeu Brasil Que sonha com a volta do irmão
Publicado em: 07/05/20O novo álbum do Francisco, el hombre desembarcou entre nós, em 2019, com o estrondo de uma nave espacial repleta de aliens cujas armas são o som incandescente, a poesia subversiva e as atitudes queer. Este OVNI musical desta matilha de neo-hippies apunkalhados chegou tentando utilizar a arte como caminho para “queimar o mapa /
Publicado em: 17/03/20Beijar o pó, flertar com a ruína, ir à falência, tudo isto pode destruir uma carreira artística de modo que ela nunca mais se levante. Mas pode também – o que é mais raro – ensinar preciosas lições para que da queda se faça uma reviravolta. Uma re-ascensão. Se o sujeito é capaz de suportar
Publicado em: 16/03/20“Escute, meu chapa: um poeta não se faz com versos. É o risco, é estar sempre a perigo sem medo, é inventar o perigo e estar sempre recriando dificuldades pelos menos maiores, é destruir a linguagem e explodir com ela.”TORQUATO NETO (1944 – 1972) “Na geléia geral brasileira alguém tem de exerceras funções de medula e de
Publicado em: 13/03/20Na sessão de estreia do último 30 de janeiro de 2020, o Cine Cultura Goiás apresentou ao público goiano o filme longa-metragem brasiliense Ainda Temos a Imensidão da Noite. Trata-se de uma obra híbrida, corajosamente posicionada entre a música experimental da banda Animal Interior e a ficção cinematográfica de implicações político-existenciais urgentes, ainda que dissonantes, como
Publicado em: 17/02/20por Eduardo Carli de Moraes para A Casa de Vidro «Só se é fecundo pelo preço de se ser rico em contradições.» NIETZSCHE, “Crepúsculo dos Ídolos” PRÓLOGO: Fui convidado pela equipe do Enredo Cultural da TV UFG a tecer alguns comentários sobre a vida e a obra de Assis Valente, um de meus compositores populares prediletos, para
Publicado em: 13/02/20A arte, por vezes, é capaz de proezas espantosas como enfiar a condição humana inteira dentro de uma canção de 3 minutos. É o que faz a artista californiana Phoebe Bridgers – que também integra, na companhia de Conor Oberst, a banda Better Oblivion Community Center – em “Killer”, faixa de seu álbum de estréia “Stranger in
Publicado em: 21/01/20Em 1968, uma das mais importantes bandas da história do Chile, o Quilapayun (que significa “Os Três Barbudos” em língua mapuche), lançou seu álbum Por Viet Nam. Ele foi publicado pela Dicap (Discoteca Del Cantar Popular), iniciativa ligada ao Partido Comunista do Chile, que teve Víctor Jara como diretor artístico e foi crucial para todo o movimento da
Publicado em: 03/01/20A música é uma arma, ensinava Fela Kuti, e Bia Ferreira foi boa aprendiz: ela funde seu ativismo com sua arte, propulsionando um mix explosivo de produção cultural e engajamento político em seu primeiro disco. Na Noize, Brenda Vidal percebeu bem que “na cena musical independente e contemporânea, Bia parece ser a voz e a mente que
Publicado em: 03/10/19A Casa de Vidro Ponto de Cultura e Centro de Mídia