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Denis Russo Burgierman - O fim da guerra - a maconha e a criação de um novo sistema para lidar com as drogas (Leya, 2014)
LUÍSA SAAD – Fumo de Negro: a Criminalização da Maconha no Pós-Abolição (EdUFBA, 2019)
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SINOPSE – Esta obra resulta de uma pesquisa cuidadosa sobre concepções científicas, razões políticas e mecanismos sociais que colaboraram para a proibição da maconha no Brasil no século XX. A autora rastreia polêmicas, evidenciando como a progressiva criminalização em torno dos usos da erva criaram terreno para a associação da planta a estigmas atribuídos à população negra no pós-abolição. Ao percorrer teses médicas, a autora também faz-nos perceber as inquietações, desafios e planos eugenistas presentes no processo de criminalização da cannabis, revelando os sentidos políticos das conclusões científicas.
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“Sabia que a maconha era comercializada nas farmácias e consumida livremente aqui no Brasil até 1932? E você sabe o porquê ela foi proibida? Luisa Saad, historiadora, militante da Renfa (Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas), explica o contexto histórico do proibicionismo da maconha, suas origens racistas e porque o termo “terapêutico” é o mais indicado para se referir ao seu uso. O livro “Fumo de negro: a criminalização da maconha no Brasil” é resultante de sua tese de mestrado. E, no momento, Luisa trabalha em seu Doutorado em História Social pela UFBA – Universidade Federal da Bahia, pesquisando aspectos de raça, classe e gênero na gênese do proibicionismo brasileiro. Documentei o nosso bate-papo, objetivando estudos para pré-produção de outros projetos audiovisuais. Mas, face a importância das questões discutidas, a clareza das explicações da Luisa e, principalmente, por tudo o que estamos vivendo, resolvi compartilhar esse conteúdo. Em especial, agradeço à Luísa (@lululusaad ) pela entrevista e também a todos que participaram desta produção, onde destaco os apoios do Instituto Carybé ( @carybe_instituto ), My footage ( http://myfootage.com ), João Godoy ( @joao_godoy_60 ), Fabiana Assis ( @fabiassis ), Vladimir Carvalho, Marcia Saad (@crocheatiracolo ), Fabiana Kelly ( @fabianakelly19 ), Cesar Sandoval Moreira Jr ( @cesarmoreirajr ), Adilson Mendes e Marcelo Jacob ( @jacobbatemeta ). Vidas negras importam!” Leide Jacob SP, junho 2020 #vidasnegrasimportam #blacklivesmatter #humanrights #direitoshumanos #documentary #documentario #socialdocumentary #documentaryfilm #filmedocumentario #shortdocumentary #film #short #movie #filmaker #screenwriting #moviemaker #filmediting #cannabis #legalizeja #legalize #legalizecannabis #renfa #plantarpranaocomprar #diganaoaoracismo #racismonão #naoaoracismo #racistasnãopassarão #vidasnegras #vidasimportam #racismonao #racismoecrime
Renato Malcher-Lopes, Sidarta Ribeiro – Maconha, Cérebro e Saúde (2007)
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SINOPSE – Apesar de sua milenar reputação medicinal e de sua grande relevância como droga de uso recreativo e religioso, até recentemente muito pouco se sabia sobre os mecanismos de ação da maconha no cérebro e no corpo. A partir da década de 1990, contudo, a descoberta de que o cérebro produz ele mesmo moléculas semelhantes aos princípios ativos da maconha impulsionou enormes avanços científicos. Foi possível não somente a compreensão da ação biológica da planta, mas também o entendimento do próprio funcionamento do cérebro e da fisiologia animal. Assim, o conjunto de informações atualmente disponíveis estimula um novo olhar sobre os efeitos psicológicos e comportamentais da maconha, permitindo também analisar, com bases mais sólidas, os riscos de seu uso abusivo e os benefícios de seu potencial terapêutico.
Carol Bensimon, O clube dos jardineiros de fumaça (Cia das Letras, 2017)
Ambientado na Califórnia e tendo como pano de fundo a descriminalização da maconha, O clube dos jardineiros de fumaça é um retrato magistral da geração hippie. Vencedor do Prêmio Jabuti 2018 na categoria Romance.
Em um cenário formado por coníferas milenares, estradas sinuosas e falésias, a região californiana do Triângulo da Esmeralda concentra a maior produção de maconha dos Estados Unidos. É lá que o jovem professor brasileiro Arthur busca recomeçar a vida, depois dos acontecimentos que o levaram a deixar Porto Alegre. Aos poucos, ele se insere na dinâmica local e passa a fazer parte de uma história que começa com a contracultura dos anos 1960 e se estende até o presente. À vida de Arthur e daqueles com quem estabelece vínculos — o atormentado Dusk, a solitária Sylvia, a indecisa Tamara — mistura-se a de personagens reais que participaram do embate que levou à descriminalização do uso da maconha, fazendo deste um poderoso romance panorâmico. Cruzando história e ficção, com uma linguagem original e ousada, a meio caminho entre Brasil e Estados Unidos, Carol Bensimon compõe em O clube dos jardineiros de fumaça um brilhante retrato da geração hippie e de seu legado.
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Publicado em: 20/06/24
De autoria: Eduardo Carli de Moraes
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