Mais de 100 jornalistas foram assassinados pelo Estado sionista de Israel em sua agressão contra a verdade e a justiça na Palestina ocupada, invadida e massacrada
Todos nós, jornalistas e comunicadores, estamos diante da situação chocante que já implicou na morte precoce e violenta de mais de 100 de nossos colegas comunicadores nos territórios palestinos. Não podemos silenciar diante do complô em prol da cegueira que une a velha mídia corporativa e o novo establishment no Vale do Silício: não se iludam, tanto a Fox News quanto a Meta, tanto a CNN quanto o YouTube, são parceiros no ocultamento do genocídio; uns atacam com fake news em escala massiva, outros com shadowbanning e exclusões sumárias de posts, perfis e páginas. Tudo para que não circulem nem repercutam conteúdos legítimos, censurados pois ousam o “crime” de se solidarizar com o esforço de libertação do povo palestino em busca de autonomia e autodeterminação.
Para muitos destes gigantes corporativos, é crime de anti-semitismo usar “from the river to the sea Palestine will be free” em um post, mas matar 8000 crianças é descrito como a auto-defesa dos bastiões das liberdades da Civilização Ocidental Liberal Capitalista. É muito louco. Eles querem também que calemos sobre o silêncio violento imposto pela letalidade sem precedentes destravada pela IDF pra cima de profissionais de veículos como a @aljazeeraenglish e a @afpnewsagency. Em tempo: as forças armadas do Estado sionista de Israel já assassinaram mais de 100 jornalistas palestinos, mas semana q vem vamos ter que informar a vocês para quanto este número subiu. Pois a carnificina não cessa.
Meu esforço, enquanto jornalista independente no CMI d’A Casa de Vidro, junto com os camaradas @gabrielacallegari e @recostajornal, tem sido realizar uma cobertura digna do “conflito”, sem pretensão de neutralidade, pois aqui se trata de escolher entre o lado do opressor ou o dos oprimidos, e a pseudo-neutralidade é a atitude que serve ao primeiro. Estes jornalistas mortos e feridos tem nomes, histórias de vida, caminhos existenciais que foram devastados de maneiras específicas por esta tragédia coletiva. Wael, Samer, Montaser… they have names!
A matança contra o povo palestino vem acompanhada de uma guerra contra a verdade – leia em @acasadevidro_pontodecultura: https://acasadevidro.com/guerra-contra-a-verdade/
Publicado em: 25/12/23
De autoria: Eduardo Carli de Moraes
