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Esta aí uma das mais hilárias (e sagazes) lições de darwinismo (e anti-criacionismo) que já tive o prazer de conhecer. O figuraça Daniel Dennett, com talento pra stand-up comedian e uma rara ousadia especulativa, sugere que valores como “doce”, “sexy”, “engraçado” e “bonito” não possuem nada de absoluto ou independente do humano. São os nossos organismos, cada um deles fruto de eras de evolução (“to create a little flower is the labor of ages”, canta o poeta William Blake), que passaram a valorar de modo positivo ou negativo aquilo que favorece ou prejudica nossa sobrevivência e nossa capacidade de transmissão de genes. “Não há nada de intrinsecamente sexy nestas senhoritas”, explica Dennett diante de três boazudas de biquini, “e é ótimo que seja assim. Pois se não fosse, a Mãe Natureza teria um sério problema: como diabos os chimpanzés se reproduziriam?” É vero: alguém já ficou sabendo de um chimp tentando estuprar uma humana? É o que eu sempre digo: um macaco acha qualquer macaca muito mais gatinha que a Marilyn Monroe…
Publicado em: 13/03/11
De autoria: Eduardo Carli de Moraes
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