O CONFLUÊNCIAS – FESTIVAL DE ARTES INTEGRADAS 2020 – edição on-line, A Cultura em 3D – criou conteúdo cibercultural através de atrações artísticas , mostra de artes integradas (que exibiu um total de 30 obras), rodas-de-prosa, que rechearam a programação desta ação de extensão do Instituto Federal de Goiás (IFG) câmpus Anápolis (aprovado no Edital 03/2019/PROEX).
O festival aconteceu entre 17 e 19 de Dezembro de 2020 em sua primeira edição on-line após 8 edições presenciais realizadas por A Casa de Vidro, produtora cultural que segue parceira (e parteira) do Confluências. Assista a tudo pelo Youtube e siga também nosso Instagram e nosso Facebook [página do evento]. Some-se a esta congregação de agentes e agitadores culturais: interaja, comente, compartilhe, critique – multiplique as vozes que constituem esta polifonia! Conflua conosco…
Neta edição do Confluências, abrimos a oportunidade para que a Comunidade enviasse sua Arte e participasse do da nossa programação em 4 categorias: 1) Música e Dança; 2) Poesia e Conto; 3) Cinema / Audiovisual; 4) Teatro e Performance. O formulário (http://bit.ly/33pLp8O) esteve aberto para inscrições entre 25/11 e 15/12. Assista à nossa mostra de 3 dias, com os 30 vídeos selecionados, que aconteceu sempre às 19h de cada uma das noites do festival:
https://youtu.be/3vzbHN9E0A8https://youtu.be/TRLZJ_8-1GEhttps://www.youtube.com/watch?v=cc0CIAMJyG4
EQUIPE EXECUTORA
* EDITAL PARA COLABORADORES EXTERNOS: Colaboradores da comunidade externa interessados em participar da ação de extensão enquanto bolsistas puderam participar do Edital – encerrado em 6 de Dezembro. SELECIONADOS:
14h – ABERTURA OFICIAL – Fala da Diretora do Câmpus do IFG/Anápolis, Elza Gabriela; Fala do Prof. Eduardo Carli de Moraes, proponente deste projeto de extensão; Fala do Prof. Jacques Carvalho, da GEPEX (a confirmar); Apresentação da equipe executora e dos colabores externos do festival, da programação completa e de alguns vídeo (teasers). ASSISTA: https://youtu.be/K57nfFSYIRk
15h – ROSA DE PROSA 1: Juliana Marra e Carlos Cipriano – “Cinema, Memória e História em Goiás – Um Debate sobre Preservação e Ensino”. Assista ao vivo.
19h às 20h45 – MOSTRA DE ARTES INTEGRADAS, PARTE 1 [AO VIVO] – Uma seleção com o melhor do material inscrito pela Comunidade nas 4 categorias: música / dança; poesia / conto; teatro / performance; audiovisual (produção de vídeos). Apresentação: Jordan Beatriz, Danilo Leão, Eduardo Carli.
21h às 22h30 – ATRAÇÃO ARTÍSTICA: Aprecie o trabalho do coletivo cultural goianiense Tocacustica através de uma série de entrevistas e de performances musicais com os integrantes do projeto: Lara Mandarina, Dandara, Naju, Xico Barítono, Guima, Léo Prado, Gabz e Loren Happuk. Na ativa desde 2019, a Tocacustica é uma banda que mescla canções autorais com interpretações de músicas de outros compositores; neste Confluências, apresentam suas performances de músicas compostas por grandes nomes de nossa música como Cazuza, Belchior, Cícero, Baco Exu do Blues, além de canções próprias. Duração: 1h 25 min. Apoio: A Casa de Vidro Ponto de Cultura. Direção audiovisual e montagem: Eduardo Carli.
14h às 15h45 – RODA-DE-PROSA + ATRAÇÃO ARTÍSTICA: “Mesa Verde e Amarela” e “Perfume do Lótus” – Com Cia NuDante, Ludmila Machado e Danilo Leão. Assista ao vivo.
16h – RODA DE PROSA: “Culturas Populares em Ação”, com Mestre Alemão (Coró de Pau), Geovanna Tavares (Coró Mulher) e Ísis Krisna (Banda Retalha, Mulheres Na Roda de Samba). Com música ao vivo e muita interação, os nossos três debatedores convidados fornecem um painel de alta pertinência sobre a atuação dos mestres da cultura popular na atualidade. Conheça mais sobre o projeto de “sensibilização rítmica” e vivência coletiva do aprendizado de percussão propiciado pelo projeto Coró de Pau. Conheça também os detalhes do projeto Encontro Nacional das Mulheres na Roda de Samba, que ocorreu em Goiânia em 2019 e 2020, estimulando o empoderamento feminino no âmbito das artes e o fortalecimento de uma rede de cultura entre as sambistas goianienses, culminando com as produções que são a grande atração artística da noite de Sexta (18/12) do Confluências 2020. Estréia: assista em https://www.youtube.com/watch?v=0PyXHPBM9Bs.
19h às 20h45 – MOSTRA DE ARTES INTEGRADAS, PARTE 2 [AO VIVO] – Uma seleção com o melhor do material inscrito pela Comunidade nas 4 categorias: música / dança; poesia / conto; teatro / performance; audiovisual (produção de vídeos). Apresentação: Jordan Beatriz, Danilo Leão, Eduardo Carli.
21h às 23h – ATRAÇÃO ARTÍSTICA: Mulheres na Roda de Samba / Goiânia: conheça o trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos 2 anos pelas musicistas, cantoras, compositoras, produtoras culturais, arte-educadoras que estão mandando brasa no samba. Nesta ocasião, o público do Confluências poderá apreciar os 4 video-clipes produzidos para a edição 2020 – Ano Elza Soares e também curtir mais de 1h30min de material filmado na edição 2019 – Ano Leci Brandão (ao vivo no Distrito 115). Estréia.
16h – RODA DE PROSA: Pablo Kossa, Fred DiGiacomo, Eduardo Carli, “Arte Fora dos Centros no Pandemônio da Atualidade”. Assista em https://www.youtube.com/watch?v=1-kb7_Q77e8.
19h às 20h45 – MOSTRA DE ARTES INTEGRADAS, PARTE 1 [AO VIVO] – Uma seleção com o melhor do material inscrito pela Comunidade nas 4 categorias: música / dança; poesia / conto; teatro / performance; audiovisual (produção de vídeos). Apresentação: Jordan Beatriz, Danilo Leão, Eduardo Carli.
21h às 23h – ATRAÇÃO ARTÍSTICA: Para celebrar um marco histórico na música goiana no século 21, o álbum “Parte De Nós”, lançado por Diego e o Sindicato em 2010, o Confluências apresenta as 12 canções originais do disco, reinterpretadas por Diego Mascate (voz, guitarra, violão) e Rogério Pafa (bateria) em um show filmado no Centro Cultural da UFG. Além disso, aprecie um documentário que revela toda a conjuntura cultural e sócio-política que envolve o nascimento, lançamento e repercussão deste álbum, incluindo entrevistas com Aderson Maia (baixista do Sindicato, atualamente músico da Carne Doce), Gabriel Cruz (percussionista original do Sindicato), Pafa (baterista e produtor do álbum/Estúdio Loop). Técnica de som e gravação: Pafa/Léo Vassoura. Direção audiovisual e montagem: Eduardo Carli de Moraes. Apoio: PROEC/UFG e A Casa de Vidro Ponto de Cultura.D
O Instituto Federal de Goiás (IFG) possui uma atuação significativa e consolidada na área da cultura, não apenas pelos cursos e disciplinas de artes que oferece, mas também pela realização de eventos como o Encontro de Culturas Negras (em Uruaçu) e o Festival de Artes de Goiás (usualmente na Cidade de Goiás, mas que também já ocorreu em Itumbiara). Considerando a crescente proliferação das tecnologias digitais de comunicação e a expansão cada vez maior do acesso da população à internet, propomos esta ação de extensão focada na realização de um festival de artes integradas on-line, “Confluências”, que tem como intenção fortalecer a presença do IFG no campo da cultura digital. O evento é constituído tanto por apresentações artísticas multi-linguagens, com espaços privilegiados para os estudantes da instituição que queiram se expressar no festival, quanto por debates por webconferência destinados a debater com a sociedade civil acerca de temas como arte-educação, produção cultural, empoderamento midiático e a pertinência da arte em nossas vidas.
O perfil do evento fortalecerá a integração entre o Instituto e a comunidade atendida pelos câmpus do IFG no que diz respeito à constituição, consolidação e articulação de agentes culturais endógenos e exógenos, favorecendo o empoderamento expressivo e o acesso a lugares-de-fala por parte de artistas locais e regionais que estão fora do circuito comercial e não tem espaço no âmbito da indústria cultural. Dividido entre atividades síncronas (lives) e assíncronas (material audiovisual pré-gravado e pré-editado), Confluência visa proporcionar à sociedade discussões pertinentes e performances artísticas nas áreas de música, dança, cinema, literatura, fotografia, artes gráficas etc. Além disso, fortalecerá o compartilhamento de saberes e práticas produzidos no Instituto, nas áreas de inovação tecnológica, artística e cultural.
No contexto da pandemia de covid19 em 2020, propomos a realização de um evento em 3 dias do mês de Dezembro. Nos meses de Outubro e Novembro, a equipe fará um mapeamento e pesquisa de artistas interessados neste espaço de veiculação, assim como cuidará da pré-produção em vista do lançamento dos
materiais recebidos pelos artistas. Atividades pré e pós evento delineadas no Cronograma Físico-Financeiro anexo. Assim, a ação de extensão proporcionará que as diversas artes entrem em sintonia em um festival que reúna as várias linguagens e possa ser fruído pela comunidade interna do IFG e também pelos internautas que apreciam arte em geral. Assim, o IFG estará contribuindo para dar voz e vez a artistas das mais variadas vertentes que desejam expressar sua criatividade neste polifônico espaço cibercultural.
Partindo de uma perspectiva interdisciplinar, que una conhecimentos das ciências sociais e humanas às práticas e saberes dos campos das Artes, o evento tem o objetivo de fortalecer a produção cultural no Instituto através de ações de capacitação e pesquisa depois aplicadas à organização e realização do festival. Acreditamos na imensa importância do trabalho dos produtores ou gestores culturais, figuras muitas vezes sub-reconhecidas e sub-remuneradas pois atuam no “backstage” e não sobem aos palcos iluminados pelos holofotes. Segundo José Martins Barros, este profissional “é uma espécie de roteador de informações alternativas e possibilidades dinâmicas de construção de cenários prováveis, mas também de cenários utópicos.” (BARROS, 2008)
O festival de artes integradas “Confluências” possui essa visada utópica: a vontade de instaurar, no espaço-tempo do festival, uma interatividade intensa entre agentes culturais especializados em diferentes linguagens expressivas, proporcionando a todos os presentes uma expansão dos seus costumeiros estados de sensibilidade e racionalidade através de uma ampliação de horizontes propiciadas pelas artes em sintonia, o que incide sobre a ampliação dos horizontes pedagógicos através de práticas de arte-educação.
A realização de um festival de artes integradas do IFG atenderia ao objetivo geral de oferecer um espaço de expressão para artistas que se expressam em várias linguagens (música, teatro, cinema, literatura, artes gráficas etc.). Além das performances artísticas, que fortalecem a interlocução entre a produção audiovisual e os artistas (devido à centralidade dos vídeos neste processo), temos como objetivo proporcionar um espaço de debates sobre questões pertinentes à educação artística, as políticas públicas culturais, a nova realidade cultural e artística no mundo contemporâneo, a inclusão digital e as conexões entre a exclusão digital e as desigualdades sociais estruturantes da sociedade brasileira.
O objetivo é criar uma cyber-congregação estariam reunidos em um mesmo acontecimento público e gratuito, tornando acessível ao público presente (tanto os alunos, servidores e professores quanto a população mais ampla conectada à internet) a fruição de uma significativa diversidade de manifestações culturais.
Temos por objetivos específicos colaborar com a emergência de uma sociedade mais acolhedora da multiplicidade, da diversidade, do colorido humano que lhe é intrínseco. Neste sentido é que o festival Confluências, sem praticar nenhuma segregação em relação a uma determinada vertente artística, tem predileção por dar voz àquelas que cotidianamente não possuem expressão amplamente disseminada nos meios midiáticos hegemônicos. O festival visa colocar as artes em sintonia em festival que reúna linguagens e instiguem o público a assumir sua cidadania cultural plena. No que diz respeito aos discentes envolvidos na ação de extensão, acreditamos que as experiências e aprendizados poderão faciliar inserção profissional dos mesmos em áreas profissionais vinculadas à produção cultural, à comunicação social ou ao mercado das artes em geral.
Colaborar com a valorização social dos artistas em um período tão difícil da história do país e do mundo. Por efeito da pandemia do novo coronavírus, muitos artistas e performers atravessam, em 2020, graves situações econômicas devido à paralisação parcial ou integral de seus espaços costumeiros de remuneração – músicos que tocam em pubs, artistas-de-rua que dependem dos espaços urbanos cheios de transeuntes (de sinaleiros, praças, bosques, coretos etc.), cineastas impactos pelo pause nas produções audiovisuais.
São exemplos de agentes culturais que a “Lei Aldir Blanc” busca socorrer. O objetivo do Confluências, apesar de não ter conexão direta com práticas assistencialistas ou socorristas, também deseja, a exemplo da Aldir Blanc, vir ao auxílio dos agentes culturais, fornecendo a eles uma plataforma de expressão e o pagamento de pequenos cachês para os principais performers de cada noite (ainda que módicas, tais quantias representam um reconhecimento que o IFG faz, a partir de recursos da PROEX, do valor dos artistas para nossas vidas).
O professor proponente, tendo experiências prévias como produtor cultural e documentarista do cenário artístico, já realizou 8 edições prévias do “Confluências” na cidade de Goiânia, com produção d’A Casa de Vidro (Ponto de Cultura). Sempre prezamos por uma metodologia de fortalecimento das variadas vozes do cenário artístico independente que não tem muita visibilidade e repercussão, incentivando o intercâmbio de experiências entre artistas de várias áreas e o público visado.
O proponente é co-autor do livro “Encontros no Encontro” (Editora IFG, 2016), em que foi estudado a fundo o Encontro Nacional dos pontos de cultura, ocorrido em 2015 na Chapada dos Veadeiros [faça o download da obra completa, gratuita, colorida e ilustrada]. Nesta obra, realizamos também uma análise da trajetória do Programa Cultura Viva e pudemos aprender muito sobre os métodos que à época eram propostos pelo Ministério da Cultura no sentido de impulsionar a Cultura Digital. que analisa os 15 anos de experiência do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, que em sua edição 2015 sediou a reunião da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura.
Como explica Eliane Costa em sua obra Jangada Digital, o ministro Gilberto Gil foi responsável, em 2003 e 2004, à frente do MinC, pela “formulação de sua primeira política pública para a Cultura Digital: a proposta, anunciada em julho de 2004, de implantação de estúdios digitais de produção audiovisual – conectados à internet e utilizando software livre – nos Pontos de Cultura, que integram o Programa Cultura Viva. (…) A experiência brasileira de tratamento dessas questões na esfera das políticas públicas foi tomada em sintonia com as recomendações da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação (ONU – Metas do Milênio) e com a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais (UNESCO).” (COSTA: Azougue, 2011, p. 17 e 20)
Propomos uma parceria entre o Festival Confluências e o ponto de cultura A Casa de Vidro, sediado em Goiânia e em atividade desde Agosto de 2019, onde as práticas supramencionadas tem sido “nortes”: há um estúdio digital de produção audiovisual e atividades de produção cultural devotadas à promoção da diversidade das expressões culturais. Isto possibilitaria que a equipe de produção acolhesse alguns artistas da Grande Goiânia para filmagens, captação de áudio, entrevistas, que depois seriam veiculadas no momento “síncrono” do festival. Destacamos ainda que o festival terá transmissão ao vivo nos três dias de programação oficial, mas que todo o material inédito produzido para o mesmo deve ficar disponível na Internet para fruição e estudo posterior.
Julgamos que esta ação de extensão só tem a contribuir com o cenário cultural-artístico de Anápolis e com o fortalecimento da participação do IFG nesta senda. Trata-se de uma ação que tende a valorizar a liberdade e a diversidade de expressões por parte de cidadãos vistos não apenas como consumidores de bens simbólicos, mas como plenamente capazes de expressão própria e interação dialógica com outras linguagens expressivas diversas das que estão acostumados.
Na definição adotada pela UNESCO (a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), CULTURA é “o conjunto de traços distintivos, espirituais e materiais, intelectuais e afetivos, que caracterizam uma sociedade ou um grupo social” e engloba “as artes, as letras, os modos de vida, os direitos fundamentais ao ser humano, os sistemas de valores, as tradições e as crenças.” (UNESCO, Declaração da Cidade do México, 1982)
Se pensarmos no Brasil, país de dimensões gigantescas e imensa diversidade de manifestações culturais, podemos ter certeza: a multiplicidade polifônica de nossa cultura, absolutamente ímpar no cenário global, tem em sua diversidade seu maior valor, mérito e virtude. Como indicam Risério e Gilberto Gil, no livro “O Poético e o Político”:
“O Brasil é um curto-circuito antropológico: uma aventura de etnias e culturas em rotação, em conflito e em mestiçagem permanente, dos tempos coloniais aos tempos televisuais, quando nos dispomos a investir do Oiapoque ao Chuí… Somos um país de muitas cores, nuanças e matizes. Não podemos falar em democracia brasileira sem uma consciência radical (no sentido etimológico da expressão) destas diversidades.” (RISÉRIO; GIL, 1994)
Neste contexto, é muito significativa a lição de Rachel Gadelha, quando esta aponta que a gestão pública da Cultura durante os governos Lula e Dilma (2003 a 2016), em especial nos períodos em que Gilberto Gil e Juca Ferreira encabeçavam o Ministério da Cultura (MinC), ficou marcada por:
“Políticas públicas que passaram a ser elaboradas a partir de uma visão transversal, abordando suas interfaces com demais setores – Economia, Política, Turismo, Tecnologia e Comércio -, requerendo atores mais qualificados e com visão multidisciplinar. (…) Essa perspectiva inédita possibilitou uma retomada do papel intervencionista do Estado e a reestruturação institucional do Ministério da Cultura (MinC), que criou secretarias e programas para atender as novas áreas culturais, por meio de processos de construção de políticas culturais mais democráticas. A cultura passou a ser percebida e publicizada como importante instrumento de inclusão social, cidadania e desenvolvimento. A ênfase saía do mercado – o que até então prevalecia na política cultural brasileira – para o social, com programas e ações direcionados a todos os cantos e recantos do Brasil.” (GADELHA, Raquel. Pg. 18 e 133)
Além de poder escolher em um amplo cardápio de opções culturais dentro do festival, propomos também uma série de oficinas e rodas de conversa, de modo a convidar o público a uma postura participativa, na convicção de com isso colaborar com a extensão da cidadania cultural a todos aqueles que estão no espaço do festival. Além disso, uma equipe de cobertura audiovisual estará durante todo o evento gravando entrevistas com a platéia para gerar material para documentários. Material fotográfico e audiovisual gerado pelo público durante os eventos será muito bem-vindo e será compartilhado em nossas mídias sociais, de modo a constituir um público co-partícipe do processo de cobertura, difusão e propagação dos trabalhos artísticos.
No período anterior ao festival, campanha de divulgação com uso das mídias sociais (Facebook, Twitter, Whatsapp etc.), blogosfera independente, sites culturais, mídia impressa, rádios e TVs, através do envio de release completo, com apresentação, programação, objetivos, patrocinadores, equipe. Durante a ocorrência do festival, transmissão ao vivo pela Internet por streaming. O festival deixa como legado a expansão dos conteúdos inéditos com os quais a PROEX-IFG, através desta ação de extensão, colabora com a Cultura Digital e a educação no mundo contemporâneo tão profundamente marcado pelas TICs. As cenas dos shows, peças teatrais, poesias declamadas, performances de dança, entrevistas com artistas, produtores culturais, público etc., depois estarão sintetizadas na produção final do projeto, um documentário curta-metragem sobre tal experiência.
Publicado em: 08/12/20
De autoria: Eduardo Carli de Moraes
A Casa de Vidro Ponto de Cultura e Centro de Mídia