Poucos minutos antes de adentrar o cinema pra assistir Mickey 17, impressionante distopia satírica de Bong Joon-Ho, o feed no celular me trouxe um reel de Naomi Klein criticando os que pretendem se tornar os “colonizadores do espaço”. A sincronicidade e harmonia entre os conteúdos me assombrou. Mostrando-se horrorizada com a cerimônia que deu início
Publicado em: 09/03/25APRECIE / ACOMPANHE: https://letterboxd.com/acasadevidro Iniciamos em 2025 um perfil na rede social dos cinéfilos LETTERBOXD, sediada na Nova Zelândia e que já conta com mais de 17 milhões de usuários. Nossa página lá servirá também como um repositório de...
Publicado em: 17/01/25“The greatest location in the world is the human face.” – John Cassavetes Falecida após mais de 94 rotações terrestres de seu corpo ao redor do Sol, a atriz Gena Rowlands (1930-2024) deixa aos terráqueos um legado artístico difícil de expressar em...
Publicado em: 19/08/24Um dos mais importantes cineastas palestinos vivos, Hany Abu-Assad (nascido em Nazaré, 1961) retrata em O Ídolo (2015, Título original: Ya tayr el tayer) a jornada do cantor Mohammed Assaf de seus primórdios em meio aos escombros até o...
Publicado em: 22/07/24“O Diabo é o Pai do Rock.” – Raul Seixas Uma das melhores sínteses sobre o blues que conheço foi proferida por um de seus mestres maiores, Taj Mahal: “the blues is a balm for people in bondage”, isto é, o blues seria um bálsamo para um povo que está privado de liberdade (“bondage” tem
Publicado em: 30/08/20ARMA DE CONSCIENTIZAÇÃO EM MASSApor Eduardo Carli de Moraes para A Casa de Vidro Não é catastrofismo delirante, é puro senso de realidade e atenção aos fatos empíricos: o Cerrado e toda sua estonteante diversidade está indo pro ralo, e nós com ele. No país que é líder global no uso de agrotóxicos, onde cada
Publicado em: 26/08/20UM CLÁSSICO DO CINEMA NOVO, IMEDIATAMENTE AMORDAÇADO Eis um clássico do cinema brasileiro que a imensa maioria de nossa população desconhece: Esse Mundo É Meu foi realizado em 1963, durante a presidência de João Goulart, e estava programado para estrear nos cinemas em 1º de Abril de 1964. Sobreveio o golpe militar que destroçou o governo
Publicado em: 22/08/20Notável realização do cinema documental brasileiro, “Amazônia – Sociedade Anônima” é uma crônica a quente da resistência Munduruku e das práticas de auto-demarcação mobilizadas por este povo, na região do Rio Tapajós, para enfrentar máfias de roubo de terras (grilagem) e desmatamento ilegal. Dirigido por Estêvão Ciavatta, o filme dá voz, em cenas-chave, ao antropólogo Eduardo
Publicado em: 20/08/20“Gastrite” é um curta-metragem documental que debate o controverso cenário das artes urbanas em Goiânia, dando voz aos agentes culturais que se expressam através do grafite, do stencil, do pixo, dentre outras manifestações artísticas no espaço público. Foi idealizado e dirigido pelo cineasta e fotógrafo Hugo Brandão, com a colaboração de Eduardo Carli de Moraes na
Publicado em: 13/08/20“I never could stand the sight of a man carrying a cross.” Nas minas de carvão da Pensilvânia, na década de 1870, um pouco depois do fim da Guerra Civil Americana e da Abolição da Escravatura nos EUA, as condições de trabalho prosseguiam péssimas, escandalosas, desumanas: os trabalhadores pareciam condenados ao inferno na terra e,
Publicado em: 06/08/20Imagem de Abertura: “Chorinho” (1942), de Candido Portinari (1903 – 1962) A Casa de Vidro, na intenção de contribuir com a expansão do conhecimento e da experiência de todes a respeito da infinita riqueza da cultura musical brasileira, disponibiliza aqui um dos mais completos guias digitais de documentários musicais do Brasil. Mergulhe de cabeça, com as
Publicado em: 26/07/20Diante desta impactante obra-prima do cinema contemporâneo que é Papicha, de Monnia Meddour, arrastado à comoção e às lágrimas pelo trágico desenlace de seu enredo, volto a refletir, mergulhado no cerne dos antagonismos contemporâneos, sobre este problema visceral: como descosturar o Patriarcado, desfazendo as teias de seu horrendo e milenar cistema de opressão? Eduardo Galeano
Publicado em: 25/07/20Poucas expressões artísticas, no século 21, são mais radicalmente subversivas do que as viagens estéticas queer-punk de Virginie Despentes. Esta multi-artista, além de prolífica escritora, dotada d’uma prosa polêmica e neo-beatnik, é também uma cineasta transgressora. Conseguiu a proeza de ter seu filme de estréia, Baise Moi (2000), censurado em todo o território francês em 2000
Publicado em: 23/06/20Os riots de Los Angeles, em 1992, explodem na telona nos primeiros minutos deste filme sobre o empoderamento de vozes subalternas que enfim ganham direito à expressão. À semelhança das Spike Lee joints, esta produção da MTV, lançada em 2007, começa numa vibe documental e busca imergir o espectador em um microcosmo da “Cidade dos
Publicado em: 22/06/20A Casa de Vidro Ponto de Cultura e Centro de Mídia