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O Natal dos Desajustados – Um poema dissonante, por Eduardo Carli (25-12-21)

O NATAL DOS DESAJUSTADOS Aqueles que sabem ser uma fraude da branquitudeO Jesus ariano e de olho azul que ’tá no cartão postalE que por provocação apontam a possível verdade:“O Jota Cê de vocês na real era palestino e negão!” Aquelas que se recusam a abraçar o tio fascistaQue...

Publicado em: 26/12/21

Sambando Antes do Nada: lirismo e finitude na cadência do samba – Por Eduardo Carli

“Deixa eu curtir essa alegria Antes que retorne o dia Em que eu volte a ser nada.” Leci Brandão Samba, é bom reafirmar o óbvio, não é sinônimo de alienação: não é a ração sonora para os que querem ignorar as verdades mais basilares da existência, os mais amargos...

Publicado em: 25/04/21

DA ANGÚSTIA SOLITÁRIA À REVOLTA SOLIDÁRIA: sobre a filosofia de Albert Camus em época de peste

“Se deveras existe um pecado contra a vida, talvez não seja tanto o de desesperar com ela, mas o de esperar por outra vida, furtando-se assim à implacável grandeza desta.” ALBERT CAMUS em “Núpcias”  CAPÍTULO 1: A Indesejada das Gentes Confinados na implacável finitude da vida, nós, os mortais,...

Publicado em: 13/06/20

TORQUATÁLIA – PRECIOSA GEMA NA GELÉIA GERAL BRASILEIRA: Sobre a vida e a obra meteóricas de Torquato Neto (1944-1972)

“Escute, meu chapa: um poeta não se faz com versos. É o risco, é estar sempre a perigo sem medo, é inventar o perigo e estar sempre recriando dificuldades pelos menos maiores, é destruir a linguagem e explodir com ela.”TORQUATO NETO (1944 – 1972)  “Na geléia geral brasileira alguém tem de...

Publicado em: 13/03/20

SAMBANDO COM O HUMOR E A AMARGURA: Como a “jovialidade trágica”de Assis Valente marcou pra sempre a MPB

por Eduardo Carli de Moraes para A Casa de Vidro  «Só se é fecundo pelo preço de se ser rico em contradições.» NIETZSCHE, “Crepúsculo dos Ídolos” PRÓLOGO: Fui convidado pela equipe do Enredo Cultural da TV UFG a tecer alguns comentários sobre a vida e a obra de Assis Valente, um...

Publicado em: 13/02/20

O CARTEIRO E O POETA – Sobre os retratos de Pablo Neruda (1904 – 1973) no romance de Antonio Skármeta e no filme de Michael Radford

“Gira e gira a roda atroz das desditas”, lamenta-se Neruda no poema “Os Abandonados”, do livro Memorial de Isla Negra. Este poetaço, que tão bem cantou a roda viva da Vida, com toda a sua polifonia e colorido, com todo seu caos e maravilha,  com frequência é hoje em dia descoberto por...

Publicado em: 13/01/18

A poesia de Phillis Wheatley (1753-1784), “mulher-escritora-negra-desenraizada” que protagonizou um emblemático julgamento no Século das Luzes

“Uma negra pode ser poeta?” Com esta questão, ofensiva e racista em si mesma, Eleni Varikas inicia em chave irônica seu livro “A Escória do Mundo – Figuras do Pária” (Editora Unesp, 2014), evocando os versos impactantes e profundos desta emblemática “mulher, escritora, negra, desenraizada”, trazida à força da...

Publicado em: 13/02/17

O PÃO DIVIDIDO – Uma análise da poesia de José Paulo Paes

O PÃO DIVIDIDO A poética de José Paulo Paes – por Eduardo Carli de Moraes – POÉTICA Não sei palavras dúbias. Meu sermãoChama ao lobo verdugo e ao cordeiro irmão. Com duas mãos fraternas, cumplicioA ilha prometida à proa do navio. A posse é-me aventura sem sentido.Só compreendo o...

Publicado em: 21/06/10

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