Notícias mais recentes:

Sobre Desamparo (ou sobre o amparo de mais um existir) – Por Mailson Furtado

Assistimos um movimento no dizer pelas letras no Brasil. Movimentos! Várias cenas e vozes que vão além do resistir, ecoam diversas possibilidades e significações não-ditas, e por conseguinte não-vistas, de lugares, gentes, dizeres, e marcam o EXISTIR! Vozes pulsantes vindas de um entender de dentro, distante de outros movimentos...

Publicado em: 03/05/20

Confissões de um vírus pós-moderno – Por Gisele Toassa em A Casa de Vidro

Confissões de um vírus pós-moderno  Gisele Toassa   Meu nome é SARS-CoV-2, sobrenome coronavírus. Eu e meus parentes ganhamos essa alcunha por nos parecermos com lindas coroas, dotadas de majestosas pontas em estilo medieval. Não é para me gabar, mas, sob a luz do microscópio, somos garbosos como reis....

Publicado em: 29/03/20

O DIREITO À DIFERENÇA E À DIVERGÊNCIA – Sobre a graphic novel de Julie Dachez, “A Diferença Invisível”

“Quadrinho de utilidade pública!”, exclama o jornal L’Express, frisando a importância de A Diferença Invisível, uma novela gráfica repleta de material que instiga a reflexão sobre a normose. O livro conta a história de Marguerite, 27 anos, no processo de devir-aspie em que enfim ela encontra uma certa libertação ao compreender que...

Publicado em: 27/01/20

Fred Di Giacomo: “Seguimos insistindo nesse estranho vício de transformar dor e morte em arte.” || Entrevista à Casa de Vidro

A CASA DE VIDRO ENTREVISTA FRED DI GIACOMO Em 4 vídeos, o escritor revela suas vivências, processos criativos e críticas à conjuntura contemporânea   Por Eduardo Carli de Moraes Com 8 livros publicados, Fred Di Giacomo Rocha descreve-se como um “caipira punk”, nascido em Penápolis/SP, em 1984, mas que...

Publicado em: 09/01/20

RADIOGRAFIA DO PREDADOR SOCIAL: Opressões de gênero, raça e classe interseccionam-se no romance “Clara dos Anjos”, de Lima Barreto (1881 – 1922)

No livro Clara dos Anjos, redigido entre Dezembro de 1921 e Janeiro de 1922, poucos meses antes de sua morte, Lima Barreto (1881 – 1922) despeja uma mordaz torrente de denúncias e críticas sobre o vilão de sua novela, Cassi Jones. Este branquelo dos subúrbios, violeiro de pouco talento musical mas...

Publicado em: 04/01/20

Artvismo feminista negro e interseccional cintila no álbum de estréia da Bia Ferreira, “Igreja Lesbiteriana” (2019) [Download e Crítica]

A música é uma arma, ensinava Fela Kuti, e Bia Ferreira foi boa aprendiz: ela funde seu ativismo com sua arte, propulsionando um mix explosivo de produção cultural e engajamento político em seu primeiro disco. Na Noize, Brenda Vidal percebeu bem que “na cena musical independente e contemporânea, Bia parece ser...

Publicado em: 03/10/19

A CORAGEM DA VERDADE EM NOVA TEMPORADA: Sobre Greenwald & David Miranda, #VazaJato & #LulaLivreUrgente

Orwell ensina que “quanto mais uma sociedade se afasta da verdade, mais ela vai odiar aqueles que a falam”. Ensina também que “em tempos de enganação universal, falar a verdade torna-se um ato revolucionário.” A distopia de 1984 envolve explicitamente um Partido (encabeçado pelo Grande Irmão) que deseja ser a única...

Publicado em: 25/06/19

Emblema de uma época, “Roda Viva” (1968) de Chico Buarque renasce no Teatro Oficina em 2019

Em 1967, a canção “Roda Viva”, de Chico Buarque, pousou no cenário cultural causando estrondo. Sem ser panfletária, esta música atravessou os tempos da ditadura, entrou na era democrática e transformou-se, junto com “Cálice” e “Apesar de Você”, num dos emblemas da época. Com ela o jovem cantor-compositor conquistou o...

Publicado em: 17/02/19

Cinebiografia da escritora Colette tematiza “ghostwriting”, empoderamento feminino e práticas queer

A escritora francesa Colette (1873 – 1954) é a deslumbrante protagonista da cinebiografia dirigida por Wash Westmoreland (Para Sempre Alice). Ela se notabilizou pelo sucesso estrondoso dos livros que escreveu como ghostwriter de seu esposo Willy – uma série de 4 romances centrados na personagem Claudine. Inicialmente atribuídos ao maridão, os...

Publicado em: 24/12/18

ENTRE O FASCISMO E NÓS, SÓ HÁ NÓS – Como sobreviver à distopia real que encarnou-se no Brasil em 2018?

PARTE 1 – APOLOGIA DO VERMELHO Todos os demônios estão soltos nesta terra que tem por nome Brasil. A tragédia já estava prefigurada em nosso batismo: nos puseram um nome em homenagem a uma planta que havia nas terras de nosso litoral atlântico, o pau-brasil, com sua rubra madeira...

Publicado em: 22/10/18

Copyright © 2019 Acasadevidro | Powered by Casa de Vidro

A Casa de Vidro Ponto de Cultura e Centro de Mídia