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Um remake que não é redundante, “A Cor Púrpura” (2023) traz pulsando em seu âmago o “yearning” de que fala bell hooks

YEARNING. Saí do cinema após a projeção de “A Cor Púrpura” (2023, dirigido por Blitz the Ambassador) com esta palavra – alçada ao nível de potente conceito por Bell Hooks – na cabeça. Acho que é a melhor chave verbal para destravar o porquê deste ser um remake que...

Publicado em: 29/01/24

Cheating death with a techno-fix: Concerning Czech sci-fi “Restore Point” (2023) by Robert Hloz

In his <Pulitzer-winning treatise on The Denial of Death (1984), Ernest Becker> argued that the human psyche, regardless of place of birth or skin colour, operates with a deep rooted impulse to deny mortality. Each of us arrives at a world where institutionalized religions and hero-mythologies offer us ready-made...

Publicado em: 01/11/23

Em rota de colisão com “Melancolia”: sinistro sci-fi de Lars Von Trier repercute em Latour, Viveiros de Castro, Zizek e Byung Chul-Han

“The universe seems neither benign nor hostile, merely indifferent.” CARL SAGAN “Há inocentes que não escapam que lhes caia um raio na cabeça”, diz a Cleópatra de William Shakespeare. Em Melancholia, Lars Von Trier levou mais longe este preceito trágico: pegando carona num enredo de ficção científica, sugeriu que há...

Publicado em: 13/05/22

SARCÓFAGO ESPACIAL: Em “Aniara”, sci-fi distópico sueco, o pesadelo do ‘modus operandi’ capitalista e consumista exportado para o espaço sideral

O filme sueco de ficção científica distópica Aniara (2018) revela o que ocorre após grandes catástrofes sócio-ambientais – tsunamis, furacões e mega-incêndios – terem acabado com a aventura humana neste planeta. O que restou da Humanidade tenta emigrar para Marte deixando para trás uma Terra devastada. Ao assisti-lo, fiquei pensando no...

Publicado em: 12/05/22

Sátira cinematográfica repleta de sacrilégios e blasfêmias, “O Novíssimo Testamento” narra a Queda do Patriarcado em um sci-fi teológico

“O Novíssimo Testamento” (Le Tout Nouveau Testament, Bélgica, 2015, 1h 54min),Um filme de Jaco Van Dormael Esta sátira cinematográfica é repleta de sacrilégios e blasfêmias entregues mais ao estilo de O Fabuloso Destino de Amèlie Poulain do que na vibe do Monty Python em A Vida de Brian – ainda que...

Publicado em: 24/06/21

À BEIRA DO FIM – Conheça o thriller distópico “Soylent Green”(1973)

por Eduardo Carli para A Casa de Vidro Lançado em 1973, o thriller distópico Soylent Green, dirigido por Richard Fleischer, representa a megalópole Nova York em 2022. O caos está instaurado ali tanto por severos problemas ambientais (como a poluição atmosférica e oceânica, a extinção da biodiversidade planetéria etc.) quanto...

Publicado em: 22/06/20

PROIBIDO ESQUECER – Os deveres da memória em tempos de genocídio: O caso “Black Earth Rising” (BBC/Netflix)

“A million candles burning For the help that never cameYou want it darkerWe kill the flame…”LEONARD COHEN Ruanda, 1994: cerca de 800.000 pessoas são assassinadas em 100 dias de carnificina. Recontada no cinema em Hotel Ruanda (de Terry George, 2004), em livro-reportagem no Gostaríamos de Informá-lo De Que Amanhã...

Publicado em: 22/06/20

TORQUATÁLIA – PRECIOSA GEMA NA GELÉIA GERAL BRASILEIRA: Sobre a vida e a obra meteóricas de Torquato Neto (1944-1972)

“Escute, meu chapa: um poeta não se faz com versos. É o risco, é estar sempre a perigo sem medo, é inventar o perigo e estar sempre recriando dificuldades pelos menos maiores, é destruir a linguagem e explodir com ela.”TORQUATO NETO (1944 – 1972)  “Na geléia geral brasileira alguém tem de...

Publicado em: 13/03/20

O último filme de Ken Loach faz uma radiografia da pandemia de “Uberização” laboral || A Casa de Vidro

A tragédia da riff-raff britânica na era da Uberização laboral: eis o cerne de Sorry We Missed You (Você Não Estava Aqui), novo filme do mestre Ken Loach (UK, 2019, 100 min), duas vezes premiado com a Palma de Ouro em Cannes (por Terra e Liberdade e por The Wind that...

Publicado em: 10/03/20

No filme “Kursk”, a tragédia submarina filmada por Thomas Vinterberg ilustra o conceito existencialista de “situação-limite” (Karl Jaspers)

“No one has forever… but I wanted more.” Uma das frases na última carta antes da morte escrita por um marinheiro no Kursk A ninguém é concedida a eternidade. Esta verdade que soa banal – ou seja, o fato que qualquer um de nós é mortal e nunca ninguém...

Publicado em: 14/01/20

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