Que Jair Bolsonaro sempre foi um servil lacaio dos interesses imperiais de Tio Sam é fato bem conhecido e que o próprio Coiso tratou de sublinhar. Ao bater continência à bandeira dos EUA ou ao entregar uma camiseta número 10 da seleção brasileira de futebol para seu ídolo Donald Trump, o excrementíssimo destacou sem vergonha seu complexo de vira-latas e provou que, além de Ustra e Caxias, é muito fã do supremacista branco e trollador de Twitter que subiu ao poder com o auxílio das artimanhas fraudulentas de Steve Bannon.
Esta relação de idolatria subserviente que uniu a família Bolsonaro ao ex-presidente dos EUA poderia ser apenas cômica e desprezível se não tivesse se alçado às dimensões de uma tragédia épica durante a pandemia de covid19.
A História irá registrar que Donald Trump deixou a Casa Branca legando a seu sucessor Joe Bidden um país devastado pelo novo coronavírus: ao fim de Março de 2021, onde ainda se sentem as consequências da péssima gestão Trumpista, contam-se 550.000 óbitos e mais de 30.000.000 de casos da doença (Dados da Universidade Johns Hopkins).
Já no Brasil, os números oficiais registram cerca de 320.000 óbitos em 31 de Março de 2021, mas com uma obscena taxa de subnotificação que a BBC News calcula em aproximadamente 50%, o que levaria o número real de vidas perdidas para cerca de 450.000 mil (sobre os cálculos dos números verídicos de vítimas, recomendamos também o artigo de Miguel Buelta).
Somados, Brasil e Estados Unidos têm 1 milhão de cadáveres ceifados pelo pandemônio e pela pandemência que os desgovernos de Trump e Bolsonaro causaram. A imensa maioria destas mortes e deste imenso sofrimento humano poderiam ter sido evitados caso estes presidentes de extrema-direita não tivessem agido como atentados ambulantes contra a saúde coletiva, sabotando medidas sanitárias, promovendo a desinformação em massa e enviando seus povos para o matadouro em prol de um deus chamado Mercado.
Para fins de comparação, citemos os números de três outros países que a Direita acéfala adora odiar: a China, o Vietnã e Cuba. A China, ao fim de Março de 2021, contabiliza um número estarrecedoramente baixo de óbitos por covid19: menos de 5.000 cidadãos chineses morreram. Já o Vietnã, considerado pelo Lowy Institute da Austrália como o 2º melhor país do mundo no trato com a crise sanitária, teve apenas 35 mortes registradas. A ilha caribenha comunista logrou manter a epidemia sob controle: Cuba teve menos de 500 vidas perdidas.
Os dados se tornam ainda mais estarrecedores quando notamos que as populações somadas dos três países (China com 1,398 bilhão, Vietnã com 96,46 milhões e Cuba com 11,2 milhões) é de 1 bilhão e 500 milhões de pessoas. Já Brasil (com 211 milhões) e EUA (328,2 milhões) têm somados uma população de 539 milhões.
O que explica que China, Vietnam e Cuba, com uma população quase 3 vezes maior que a de EUA e Brasil, tenham tido menos de 6.000 óbitos, e o o que explica uma pilha com 1 milhão de cadáveres nos Estados Unidos e no Brasil?
A resposta passa necessariamente por conceitos como “necropolítica”, “crimes contra a humanidade”, “genocídio” – ou seja, pelo descaso generalizado com a saúde e com as vidas humanas que são a marca macabra do Trumpismo e do Bolsonarismo.
Vocês se lembram bem que o desgoverno de Jair Bolsonaro começou com a expulsão dos médicos cubanos que atuavam em nosso país, em uma medida motivada por fanatismo ideológico e que trouxe muito prejuízo à população que era assistida por estes profissionais nos rincões do Brasil onde os próprios médicos brasileiros não topam trampar.
Vocês também se lembram que, em 2016, o deputado do baixo clero Jair Bolsonaro, partícipe da parlamentada golpista que depôs Dilma Rousseff com o pretexto espúrio das pedaladas, além de ser o entusiástico apologista da tortura e do terrorismo de Estado, votou favoravelmente à proposta de emenda constitucional que congelou os investimentos públicos por 20 anos. Em 2019, ano que antecede a eclosão da pandemia no país, estima-se que houve “um encolhimento de R$ 20,19 bilhões nos recursos saúde da população” (Brasil de Fato).
Para piorar a situação, o presifake resolveu cometer uma série de atrocidades durante a crise pandêmica que não podem apenas ser considerados como incompetência, negligência ou estupidez.
“Coordenadora do doutorado de Saúde Global e Sustentabilidade da USP, a jurista e especialista em ética Deisy Ventura afirma que a forma como o presidente Jair Bolsonaro conduz o enfrentamento da covid-19 pode se enquadrar em crime contra a humanidade. O Brasil soma mais de 300 mil mortes desde o início da pandemia. Neste momento, segundo a Fiocruz, enfrenta “o maior colapso sanitário e hospitalar da história do País”.
Publicado em: 31/03/21
De autoria: Eduardo Carli de Moraes
Comunicação! Legal! Mas a publicidade e propaganda muitas vezes nos manipulam para o consumismo de coisas ruins: como o petismo.
Precisamos de qualidade. Apenas isso. O resto a população e o povo fazem. Não precisamos de populismos nem de político.
Eis aí a pura e profunda realidade sociológica e filosófica: Com a “Copa das Copas®” do
PT®, em vez de se construir hospitais, construiu-se prédios inúteis!
A Copa das Copas®, do PT© e de lula©. Sempre se utiliza de propaganda, narrativas e publicidades sofisticadas e bem feitas para enganar e praticar lavagem-cerebral nos meios de comunicação. Não se desenvolve a imaginação. PT tem um mau gosto enorme! É o Kitsch político.
PT tem de ser retirado da mentalidade brasileira a fórceps e jogado no mato.
O pessoal de nossas escolas precisa de Machado de Assis. Villa-Lobos. Drummond. Kafka. Graça Aranha, Aluísio de Azevedo, do Maranhão.
O que precisamos de mais no Brasil é de escolas. E das boas: de qualidade.
As escolas EaD, à distância (atual, devido a pandemia) são péssimas.
Não se aprende bem. O que mais o Brasil precisa na real e atualmente é de alta literatura. Alta cultura. Nas escolas sobretudo. Não de Fachin.
Precisamos de alta literatura. Literatura “de verdade”. Nas ruas. Na TV e nas escolas.
A Casa de Vidro Ponto de Cultura e Centro de Mídia
Martha Hirsch Aulete
Comentou em 03/05/21