A leitura pode ser lisérgica? Claro! Um livro pode ter um efeito psíquico profundamente alucinante. Escondidos nos meandros de uma história aparentemente infantil, podem estar microgramas de LSD literário, capazes de fazer do leitor de cabeça aberta um hippie que viaja pelos confins de um cosmos singular. Se as portas da percepção expandidas constituem a essência da experiência psicodélica, não podemos descartar os aparatos literários (e lícitos) de travessia psiconáutica.
Na minha infância, eu alucinava com Alice descendo pela toca do coelho. Pirava como um pivete que tivesse usado algum alucinógeno. O desenho animado era um convite para uma fantástica viagem que eu ainda não havia aprendido a chamar de surrealista. Fiquei, desde os primórdios do contato com a “saga” de Alice, marcado pela impressão de “mó viagem, meu!”.
E aí peguei Alice’s Adventures in Wonderland pra reler, com mente adulta, embrenhando-me pela densa selva linguística elaborada por Lewis Carroll em sua língua original. O livro pareceu-me uma viagem psicodélica pelo mundo onírico de uma criança de curiosidade ainda não domada. Audaz cosmonauta de um mundo delirado, Alice é toda exuberância, como se quisesse dar razão a William Blake em muitos de seus Provérbios do Inferno: é trilhando “a estrada do excesso” que Alice procura entrar no “palácio da sabedoria”.
Entre os excessos da Alice incluem-se as experimentações amplas que Alice faz com os cogumelos mágicos e outros gorós psicotrópicos de Wonderland. Ela é a experimentadora desenfreada, a Psiquê mutante que vai de surpresa em surpresa, estarrecida com toda as estranhas criaturas em que ela vai tornando-se. É uma andarilha que flui com naturalidade por todos os territórios queer.
Franz Kafka, afinal, não foi o único autor de gênio a debruçar-se sobre o tema riquíssimo da Metamorfose: a narrativa de Lewis Carroll é densamente metamórfica. Alice muda de estado a toda hora, de acordo com as poções que bebe e sob o efeito das criaturas com as quais depara, ao acaso dos encontros. A começar pelo Coelho Branco, sempre apressado, neurótico de speedfreakiness, encarnação da mentalidade time is money, que é a primeira criatura de extravagância irresistível que Alice encontra e que ela é impelida a seguir, toca adentro, abismo abaixo, rumo às estranhices inumeráveis de Wonderland.
Se a curiosidade é um vício, então Alice é quase um demônio de saias. Feito uma junkie, ela não resiste a um frasco de poção: manda ver, goela abaixo, vários líquidos estranhos e cogumelos psicotrópicos em suas andanças. Tem a prudência de checar antes se é veneno fatal, mas corre todos os riscos quando se trata dos prováveis efeitos da substância – esta criança não tem medo de bad trip. É só trombar com um frasquinho para ir lá correndo e tirar a rolha, experimentar uns tragos, em sua busca por encontrar uma vibe das maravilhas.
Esta interpretação psicodélica de Alice como uma hippie mirim está longe de ser novidade. Tim Burton, um dos cineastas mais intensamente influenciados pelo legado de Lewis Carroll, chegou a descrever os livros protagonizados por Alice como “drogas para crianças”. Já um artigo de Jenny Woolf para a Smithsonian Magazine lembra ainda que “desde os anos 1960, a obra tem sido associada com a vertente psicodélica do movimento contra-cultural.” De fato, a leitura dos episódios alucinantes que Alice atravessa é o suficiente para deixar até o mais sóbrio dos mortais em um estado de embriaguez lírica. Como se tivesse lambido LSD.
Algo que também assemelha Carroll a Kafka, apesar do contraste entre o humor e luminosidade do primeiro e a claustrofobia e pesadelo paranóico do segundo, é o quanto eles gostam de povoar suas parábolas com animais. Alice’s Adventures in Wonderland poderia se chamar Aventuras Oníricas de Alice Junto Aos Bichos. São bichos antropomorfizados, é claro, como mostra bem o caso do Coelho Branco, tão assemelhado a um funcionário de burocracia estatal ou privada, escravo do relógio, frenético em sua síndrome de always in a hurry, que vive apavorado diante da perspectiva de ser condenado à morte e executado na guilhotinha caso não cumpra os ditames da Duquesa.
O encontro de Alice com o Coelho faz com que ela, doida de curiosidade, siga o bicho até meter-se toca adentro, despencando pra dentro de Wonderland: as metamorfoses então disseminam-se e aceleram-se. As leis naturais mais básicas e confiáveis, como a força da gravidade, vêem-se de supetão suspensas. A “Queda” de Alice é muito mais um vôo do que um despencamento: ela vai planando abismo abaixo como se estivesse vestindo um pára-quedas. Em Lewis Carroll, o mistério e o espanto existem em profusão nas entranhas da terra. Transfigurados pela poiésis onírica, em Wonderland até os ratos e minhocas possuem “dignidade ontológica”. Não há bicho que não possa virar símbolo, nem criatura que não sirva para participar de cenas surreais.
Lewis Carroll, em certas cenas de Alice in Wonderland, pinta o retrato da experimentação humana com a diversidade amaravilhante do mundo natural. A abertura dos horizontes, a disponibilidade aos contatos, emana desses ímpetos juvenis e primaveris que impelem psiquicamente a Alice. Ela, neste mundo repleto de criaturas que nunca havia conhecido, lidando com experiências sem precedentes, lida com as poções psicodélicas e com os cogumelos mágicos que encontra em seu caminho com um ímpeto irrefreável de atingir a estatura ideal para que possa passar pela porta que dá acesso ao Jardim. Não é preciso ser Jung para sacar que há aí um símbolo. Quiçá altamente psicodélico.
O tema mítico do Éden é evocado por Carroll: Alice quer entrar para o Jardim que lhe está inacessível e não tem pudores de utilizar a embriaguez e o consumo de substâncias transformadoras do organismo psico-físico. Se vivesse hoje em dia, talvez seria mais uma jovem a ser enquadrada como inimiga pública e perigo subversivo pelas institucionalizadas políticas de Guerra às Drogas (que tão desastrosamente procuram tratar todo e qualquer uso de substâncias juridicamente ilícitas como se fossem ervas daninhas demoníacas e como se fosse possível extirpá-las completamente através de repressão e encarceração).
Mas a utopia de uma humanidade careta, este sonho de certos soturnos vigilantes da moral e dos bons costumes, sempre esteve muito longe de concretizar-se. A Humanidade segue sendo uma entidade pra lá de chapada… E Alice chapada – eis meu ponto – é um dos temas recorrentes na obra de Lewis Carroll:
“Her eye fell upon a little bottle that stood near the looking-glass. There was no label this time with words ‘Drink Me’, but nevertheless she uncorked it and put it to her lips. ‘I know something interesting is sure to happen’, she said to herself, ‘whenever I eat or drink anything; so I’ll just see what this bottle does. I do hope it’ll make me grow large again, for really I’m quite tired of being such a tiny little thing.” LEWIS CARROLL, chapter IV, pg. 42 (Wordsworth, 2006)
Grande parte dos perigos que Alice enfrenta são decorrentes de suas bebedeiras, de seus tiragostos em poções psicodélicas. Em sua curiosidade infatigável, ela não cessa de experimentar as drogas com sua língua ingovernável de junkie mirim, mas ela cedo descobre – é como um insight sobre a overdose! – que há o perigo de sumir, desaparecer, morrer, com certas drogas tomadas nas doses erradas.
Alice não é totalmente imprudente: mesmo diante da sedução publicitária daquele “DRINK ME!”, que remete aos atuais outdoors seduzindo para cervejas e uísques, ela primeiro faz uns testes, bastante empíricos, para checar se o treco não é venenoso. Dá uns pegas e umas lambidinhas nos vários tipos de “pó-de-pirlimpimpim” (para lembrar do entorpecente favorito dos personagens de Monteiro Lobato no Sítio do Pica-Pau Amarelo). Wonderland é uma terra, aliás, de vastos recursos naturais de agentes psicoativos… Em Wonderland, os cogumelos também têm dignidade ontológica.
Alice não é sábia. Pelo contrário, é aquela que, em sua ignorância, parte ao encontro do desconhecido, impelida por esta chama da curiosidade que Lewis Carroll parece considerar sagrada. Se justifica-se chamar Alice de uma pequena junkie, é pois ela tem muitos elementos em comum com aqueles cujo estilo-de-vida manifesta-se por constantes experimentações com estados-alterados-de-consciência e de conduta.
O livro Alice in Wonderland é um pouco como algumas gotas de LSD: lê-lo é inserir no cérebro um corpo estranho, que desarranja a constituição habitual do organismo, levando-nos à proliferação das metamorfoses, instaurando uma consciência de mundo em que tudo torna-se refulgente de mistério e transbordante de esquisitice. Quando Alice diz “Everything is queer today”, pego-me dialogando com ela como se estivesse entre hippies: andou tomando ácido lisérgico, nêga?
A profusão de experiências de radical transformação psico-física, se é colorida como um carrossel girando à velocidade máxima, é também aquilo que desencadeia o ciclo das crises de identidade, das quais Alice é também, com tanta frequência, a vítima. Em seus momentos deprê, fossa total, o queixume na voz de Alice soa como uma canção melancólica, ao piano, de Fiona Apple: “I shall be punished by being drowned in my own tears!” (II, pg. 33), teme Alice a certo ponto de sua jornada em que está nadando em suas próprias lágrimas. Por vezes nostálgica de casa, com saudades de sua gata Dinah, desejosa de reencontrar a segurança da familiariedade, Alice é com mais frequência a intrépida exploradora dos ambientes novos aos quais o Destino lhe assopra.
Em San Francisco, nos anos 1960, em plena efervescência do movimento hippie, do rock’n’roll lisérgico, das experimentações com estupefacientes em acid tests musicados pelo Grateful Dead, Alice no País Das Maravilhas reaparece: em “White Rabbit”, canção do Jefferson Airplane, estão sintetizados muitos dos elementos que puderam tornar a obra de Lewis Carroll um monumento para a Geração do Ácido.
Grace Slick canta sobre as pílulas que te aumentam ou diminuem o tamanho – desde que não sejam as “pílulas da mamãe”, já que estas não dão nenhum barato. Canta também sobre o célebre “hookah-smoking caterpillar”, o mais explicitamente chapado dos personagens de Alice. Recomenda aos psiconautas que estão embarcando em viagens com substâncias psicodélicas que “perguntem à Alice”, caso tenham dúvidas sobre o processo, como se a pequena heroína de Carroll pudesse servir como uma espécie de proto-guru Timothy Learesco, tendo atravessado tantas doidêras depois de seu percurso alucinado pelo País das Maravilhas.
“When logic and proportion have fallen sloppy dead
And the white knight is talking backwards
And the red queen’s off with her head
Remember what the doormouse said
Feed your head, feed your head.”
A viagem de Alice, a proto-hippie, é repleta destes líquidos bizarros que, quando bebidos, desencadeiam radicais metamorfoses: o efeito de uma das poções é miniaturizar Alice, o que reduz seu tamanho ao de uma ratinha. Como ocorre no cinema de David Cronenberg, o corpo, em Lewis Carroll, é passível de transformações súbitas seguidas de crises-de-identidade abissais. O corpo é um fluxo, e a psique, é claro, flui junto.
Alice é uma personagem tão instigante pois surpreende-se constantemente com as situações-sem-precedentes com as quais se depara: não é um personagem de traços fixos e padrões de conduta imutáveis, mas um camaleão metamórfico, David Bowiesco. Miniaturizada ao tamanho de um roedor, depois quase submergida pelo temporal de lágrimas derramadas por sua versão gigantizada, Alice é talvez o símbolo literário mais impressionante da infância como turbilhão de novidades.
A jornada de Alice é para baixo (ela não é uma astronauta): sua aventura se dá nas entranhas da terra, e, depois descobrimos, também nas entranhas do psiquismo, no Inconsciente em seu trabalho onírico-criativo. Quando ela cai pela toca do Coelho adentro, seu temor é que atinja o centro da terra – o que evoca a direção de percurso do livro de Júlio Verne, Viagem ao Centro da Terra.
Repleto de mudanças súbitas, o corpo de Alice é algo em que não se pode confiar, já que ele nunca dá conta de parar quieto. No mundo contemporâneo em que entupimos a molecada com Ritalina, em que decretamos que são doentes todas as crianças indisciplinadas e inquietas, talvez Alice sirva de modelo para uma renovação de nossos conceitos de infância, essa era da inquietude e da curiosidade em que o organismo passa por radicais metamorfoses que jamais cessam de ser experimentados, subjetivamente, com uma boa dose de assombro, incompreensão, terror, expectativa e descoberta.
Pois isso parece-me que o valor deste autêntico mito parido por Lewis Carroll – e que depois ganhou vida própria pela cultura de massas afora – está no modo como a narrativa sintetiza, em um rolê por Wonderland que dura o tempo de uma soneca de Alice, uma produção onírica profundamente simbólica do processo vital da maturação. O processo de maturação é exposto por Carroll como que hiperbolizado na figura de Alice, que nas mãos de seu criador é remoldada constantemente como se fosse boneca de massinha. O gênio de Carrol está no modo como a experiência subjetiva ou psíquica de Alice chega ao leitor em toda a exuberância de seu fluxo. Ela transporta-se do deleite ao alarme em poucos instantes (capítulo V, pg 55). Ela caminha a rota do terror ao êxtase com alguns pequeninos passos de criança psicodelizada, tornada visionária por poções e cogumelos.
Quando ela encontra-se com este personagem inolvidável que é o Caterpillar – a lagarta drogada que fica fumando seu hookah, sentada sobre a cabeça de um cogumelo mágico – Alice já é mais sábia do que seu interlocutor onírico. Alice já passou por múltiplas metamorfoses, a ponto de poder alertar a lagarta hippie de que um dia ela também haveria necessariamente de vivenciar as metamorfoses extremas do devir-crisálida e do devir-borboleta (capítulo 5, pg. 50).
“When you have to turn into a chrysalis – you will some day, you know – and then after that into a butterfly, I should think you’ll feel it a little queer, won’t you?”, pergunta Alice à lagarta. (capítulo 5, pg. 50). A lagarta, por sua vez, está demasiado ocupada com sua viagem psicodélica para dar a devida atenção às filosofagens sobre a mutabilidade da existência que improvisa a poeta Alice diante do bicho fadado a metamorfosear-se em borboleta. Antes de seguir jornada, a lagarta dá a dica preciosa para Alice: o cogumelo tem poderes espantosos de aumento ou diminuição do tamanho daquele que o abocanhar.
Só esta cena já justifica uma leitura de Alice da perspectiva psicodélica: o símbolo é explícito, já que Alice vai então carregar consigo um bocadinho do cogumelo mágico, em busca da dose exata que lhe tornará apta a passar pela porta que conduz ao Jardim que ela sonha penetrar. Não é à toa que algumas das mais lisérgicas bandas de rock nos anos 1970 e 1980 enxergariam nas experiências de Alice algo se similar ao que vivenciavam quando ousavam break on through to the other side, como canta Jim Morrison na canção clássica que abre o disco de estréia do The Doors.
Sabe-se que o nome da banda The Doors nasceu de The Doors of Perception, o livro em que Aldous Huxley relata seus transes místicos motivados pelo consumo da mescalina. Ali, o autor de Admirável Mundo Novo conecta suas experiências psicodélicas com tudo o que conhece da sabedoria oriental e ocidental, intenta reunir as práticas psicodélicas e espirituais, afirmando a unidade entre a busca pelo moksha/nirvana e a expansão bioquímica da consciência. O impacto cultural das aventuras Huxleyanas de interpretação e reflexão sobre a Filosofia Perene, em meio aos transes e metamorfoses desencadeados pelo consumo de psicotrópicos nirvanizantes, é profundo na contracultura que o sucedeu.
Jim Morrison, Jefferson Airplane, Jimi Hendrix, são só alguns dos inúmeros exemplos de lúdicos hippies que pediram licença para beijar o céu (“excuse me while I kiss the sky”, como entoa Hendrix em seu evoé voodoo “Purple Haze”). E isso em tempos nos quais a classe dominante do Império dos EUA chovia napalm e massacres aéreos sobre o Vietnã, como parte da Caça às Bruxas comunistas – ocasião histórica em que os yankees agiam bem à maneira da Rainha de Copas, que em Alice é a própria encarnação da presunção, da tirania, já que manda cortar cabeças a granel.
Se Alice pode ser dita uma proto-hippie, é pois está do lado do encantamento com a alteridade e não da agressão contra o diferente; pois está do lado da experimentação com transformações da consciência, inclusive através do consumo de cogumelos mágicos e chás ayahuasquentos, ao invés de filiar-se à ortodoxia das opiniões imutáveis e ao apego fanático à sobriedade ascética; pois sua curiosidade é sempre maior que seu temor e impele-a na direção da descoberta, de modo que Alice não se permite o auto-aprisionamento no medo isolacionista; pois é antropóloga intrépida de seu próprio mundo onírico, exploradora inquieta das potencialidades de seu próprio Inconsciente transbordante de imagens e ideias, canções e poemas, wordplays e rimas.
Alice é vitalidade primaveril no pleno desencadear de metamorfoses ingovernáveis. Se sentimos um certo ímpeto de imitá-la, talvez seja porque ela imita uma experiência ancestral, xamânica, em que a vivência da alteridade radical, seja esta pertencente à etnosfera ou à biosfera, é aceita como aventura essencial de maturação. Pois nem sempre são fáceis as experiências que nos levam a transcender nossas limitações, a vencer os véus sobre a visão, a superar uma identidade demasiado ossificada e dogmatizada. O caminho da maturação, esta metamorfose para o melhor, está repleta de percalços e sofrimentos, mas também de êxtases-da-transformação e alegrias na descoberta do sem-precedentes. É mais ou menos isso que Alice me inspira.
Lewis Carroll criou uma obra de poesia cuja influência sobre a posteridade não é negligenciável, já que ele agiu sobre ela legando-lhe um mito. Um mito apropriável e reinventável pelos cosmonautas da galáxia interior que pedem asas emprestadas aos compostos químicos psicodélicos. “Feed your head!”
Pois sábia mesma é a lagarta que vive seu devir-outro não com a resistência triste dos que se aferram a si, mas sim no desprendimento exploratório de quem só conhece o êxtase no ir-além-do-eu, no break on through to the other side. A jornada de Alice é em busca da dose exata de expansão de consciência que permite-lhe atravessar as portas trancadas rumo ao Jardim da Vida, em sua exuberante multiplicidade, lá onde a outridade rebrilha e refulge em toda a sua multidiversa estranheza, polvilhando o mundo todo com o minério do mistério – quiçá bem mais precioso que ouro.
A leitura pode ser lisérgica? Claro! Um livro pode ter um efeito psíquico profundamente alucinante. Escondidos nos...
Publicado por A Casa de Vidro em Quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Publicado em: 05/02/15
De autoria: Eduardo Carli de Moraes
Espetacular texto . Sem dúvida Alice era uma viajante …rs
A Casa de Vidro Ponto de Cultura e Centro de Mídia
Plazmendes
Comentou em 20/09/16