XI Colóquio de História e Imagem/ Imagens Utópicas A ser realizado nos dias 27 e 28 de maio
Transmissão: Canal d’A Casa de Vidro no YouTube
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PROGRAMAÇÃO COMPLETA EM PDF
Desde a publicação da Utopia em 1516 pelo humanista Thomas Morus esse neologismo adquiriu diversos significados. Num primeiro momento tratava-se de um lugar imaginário, uma formalização literária da experiência histórica, no caso, a Inglaterra. Com as diversas obras semelhantes que se seguiram logo se conformou um novo gênero literário. Ademais, a utopia passou a ser entendida como projeto de transformação da sociedade, expressando-se em novas ideias arquitetônicas e urbanísticas, formulações religiosas, sonhos, manifestações artísticas e imagéticas, dentre outras formas. Tendo sofrido críticas de várias partes do espectro ideológico, a utopia também foi vista como algo impossível, como devaneio e até mesmo como uma ideia totalitária e, portanto, indesejável. O debate se estende aos dias atuais, tendo-se estabelecido diversas formulações para debater o sentido do tempo e das temporalidades.
Na comemoração dos dez anos do Grupo de Estudos de História e Imagem (GEHIM/ CNPq/UFG), o XI Colóquio de História e Imagem/ Imagens utópicas, pretende reunir pesquisadores em torno desse tema, agregando desde discussões sobre imagens no sentido estrito, da cultura visual, bem como de outros campos, como história, artes visuais, arquitetura, literatura e ciências sociais. Assim, por imagens utópicas entendemos não apenas desenhos, pinturas, esculturas, performances, fotografias e vídeos, mas também imagens literárias, o imaginário social e seus desdobramentos em representações coletivas e auto/biográficas, projetos arquitetônicos e urbanísticos e discussões conceituais. Em uma conjuntura de tantas incertezas e desafios, o XI Colóquio de História e Imagem/Imagens Utópicas se propõe a estimular o debate sobre o futuro, tanto sobre aqueles que o projetaram no passado, quanto para envolver o horizonte de expectativas dos tempos pandêmicos.
https://youtu.be/ZBbFlAoMcecIMAGENS UTÓPICAS (2021) – Abertura e Conferência de Juan Pro
https://youtu.be/ZBbFlAoMcec O artista holandês Constant Neuwnhuys (1920-2005) concebeu entre 1956 e 1974 a utopia de um futuro em que o trabalho desapareceu como elemento central da organização social. O habitat que ele idealizou para aquela humanidade libertada da obrigação de trabalhar, que ele chamou de Nova Babilônia, destinava-se a facilitar a liberdade de movimento, o encontro entre o diferente e o desdobramento ilimitado de criatividade e brincadeira. Embora tenha projetado cuidadosamente o novo tipo de sociedade (por meio de artigos, palestras e textos bem documentados) e seu suporte material (através de planos, desenhos e modelos), essa abordagem revolucionária não encontrou eco entre arquitetos e urbanistas de sua época. Após o fracasso da revolta estudantil de 1968, com a qual estava em sintonia, Constant voltou à pintura, convencido de que o futuro melhor que propôs só poderia ser evocado através imagens plásticas que incitassem a desejá-lo. A experiência e as obras de Constant, na verdade, evocam em nós a reflexão sobre a utopia e a relação que acompanha as imagens.
IMAGENS UTÓPICAS (2021) – Mesa-redonda 1: Imagens Deste e De Outros Mundoshttps://youtu.be/XgMQnJlrdBQ A mesa Imagens deste e de outros mundos traz um painel de diversos temas utópicos, relacionando-os com a História, a Literatura, as Artes Visuais e o mundo dos videogames. O eixo condutor são as imagens produzidas pelas narrativas utópicas/distópicas, que nos permitem vislumbras os melhores sonhos, mas também os piores pesadelos. https://youtu.be/XgMQnJlrdBQIMAGENS UTÓPICAS (2021) – Mesa-redonda 2: Entre a Esperança e a Tragédia
https://youtu.be/5VcztJB8dI4 A mesa Entre a esperança e a tragédia tem como eixo central a questão ambiental, desde a questão climática, passando pelo ativismo literário ecológico e pela escatologia cristã, chegando na explosão de distopias do século XXI, quando se tornou muito difícil para as pessoas conceberem o melhor dos mundos, num fenômeno que ainda precisa ser explicado. https://youtu.be/5VcztJB8dI4IMAGENS UTÓPICAS (2021) – Mesa-redonda 3: Figurações do Utopismo na Página e na Telahttps://youtu.be/QZHGzcelCUc A mesa Figurações do utopismo na página e na tela aborda as construções utópicas no cinema e na literatura, com temas bastante contemporâneos, destacando a temática de gênero e a ficcção científica. https://youtu.be/QZHGzcelCUcIMAGENS UTÓPICAS (2021) – Encerramento: Lançamento de Livro e Conferência de Carlos Berriel
https://youtu.be/V9RzU2MaA0w A Cidade do Sol é a utopia mais sintética e formalizadora dos intrincados problemas da Contra-Reforma. Foi escrita por Tommaso Campanella (1568-1639) em 1602, durante seu cativeiro em Castel Nuovo, Nápoles. Trata-se de sua obra política mais conhecida, na qual expõe a sua república ideal, baseada numa interpretação pessoal da filosofia da natureza de Bernardino Telésio, teocrática e ao mesmo tempo aristocraticamente comunista. SIGA: A CASA DE VIDRO [CANAL NO YOUTUBE]
Ligue o sininho e não perca nada!https://youtu.be/V9RzU2MaA0w%20
Publicado em: 21/05/21
De autoria: Eduardo Carli de Moraes
Quero muito participar como ouvinte! Como estou/estava muito envolvida com minha tese perdi os prazos. Gostaria de participar como ouvinte. Ainda posso me inscrever? Como?
Animada com o evento. Trabalho com a tradução comentada de uma utopia.
Gisele
Gisele, bom dia! Para participar basta acessar os links que estão aqui. Aí você se identifica nos comentários do YouTube. Um abraço!
A Casa de Vidro Ponto de Cultura e Centro de Mídia
Norma Gisele de Mattos
Comentou em 25/05/21