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DA ANGÚSTIA SOLITÁRIA À REVOLTA SOLIDÁRIA: sobre a filosofia de Albert Camus em época de peste

“Se deveras existe um pecado contra a vida, talvez não seja tanto o de desesperar com ela, mas o de esperar por outra vida, furtando-se assim à implacável grandeza desta.” ALBERT CAMUS em “Núpcias”  CAPÍTULO 1: A Indesejada das Gentes Confinados na implacável finitude da vida, nós, os mortais,...

Publicado em: 13/06/20

THE HANDMAID’S TALE – Quando o futuro é um pesadelo teocrático e militarista

I – O NASCIMENTO COMO IRRUPÇÃO DO NOVO “Nascer é muito comprido”, escreveu o poeta Murilo Mendes (1901 – 1975). O que ele quis dizer com isso? Que nascer é um processo, mais que um momento? Que é um interminável amadurecimento e um vir-à-vida sem fim, e nunca um...

Publicado em: 08/05/18

LIVRARIA A CASA DE VIDRO: Promoção: livros do poeta Alexei Bueno, “A Juventude dos Deuses” e “Entusiasmo” por R$9,90 cada

“Há duas definições de poesia que sempre nos pareceram, no limitado de toda definição, das melhores possíveis. Diz a primeira: a poesia é uma indecisão entre um som e um sentido. Afirma a segunda: a poesia é a arte de dizer apenas com palavras o que apenas palavras não...

Publicado em: 15/02/17

A VERTIGEM DA FINITUDE ou A CONSCIÊNCIA DA MORTALIDADE- por Drauzio Varella e Fernando Pessoa

:: A Vertigem :: por Drauzio Varella A angústia causada pela impossibilidade de comprovar por meios racionais se existe vida depois da morte acompanha a humanidade desde seus primórdios. Imaginar que nos transformaremos em pó e que capacidades cognitivas adquiridas com tanto sacrifício se perderão irreversivelmente é a mais...

Publicado em: 29/02/16

“CARNAVAL”, UM POEMA DE ÁLVARO DE CAMPOS // HETERÔNIMO DE FERNANDO PESSOA

“A vida é uma tremenda bebedeira. Eu nunca tiro dela outra impressão. Passo nas ruas, tenho a sensação De um carnaval cheio de cor e poeira… A cada hora tenho a dolorosa Sensação, agradável todavia, De ir aos encontrões atrás da alegria Duma plebe farsante e copiosa… Cada momento...

Publicado em: 08/03/15

Alberto Caeiro: "Quando vier a Primavera, se eu já estiver morto…"

“Quando vier a Primavera” Alberto Caeiro (F. Pessoa) Quando vier a Primavera, Se eu já estiver morto, As flores florirão da mesma maneira E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada. A realidade não precisa de mim. Sinto uma alegria enorme Ao pensar que a minha...

Publicado em: 27/11/12

Alberto Caeiro: “Quando vier a Primavera, se eu já estiver morto…”

“Quando vier a Primavera” Alberto Caeiro (F. Pessoa) Quando vier a Primavera, Se eu já estiver morto, As flores florirão da mesma maneira E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada. A realidade não precisa de mim. Sinto uma alegria enorme Ao pensar que a minha...

Publicado em: 27/11/12

:: Quando vier a Primavera… ::

Quando vier a Primavera, Se eu já estiver morto, As flores florirão da mesma maneira E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada. A realidade não precisa de mim. Sinto uma alegria enorme Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma. Se soubesse que...

Publicado em: 07/05/11

:: Sábio é o que se contenta com o espetáculo do mundo… ::

Goya Sábio é o que se contenta com o espectáculo do mundo, E ao beber nem recorda Que já bebeu na vida, Para quem tudo é novo E imarcescível sempre. Coroem-no pâmpanos, ou heras, ou rosas volúteis, Ele sabe que a vida Passa por ele e tanto Corta à...

Publicado em: 22/09/10

O CLARO ESPELHO DO MUNDO: As reflexões estéticas de Schopenhauer (1788 – 1860)

O CLARO ESPELHO DO MUNDO PRIMAZIA DA VONTADE SOBRE O CONHECIMENTO Clément Rosset, em sua obra Schopenhauer: Filósofo do Absurdo, considera Schopenhauer como um “precursor” de grandes correntes de pensamento posteriores a ele, como a psicanálise freudiana, o procedimento “genealógico” nietzschiano, o existencialismo camusiano, citando ainda suas reverberações nas...

Publicado em: 02/07/10

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